segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Os “golpistas” do governo Flávio Dino

aecioO governador do Maranhão acompanhado do presidente do PDT, Carlos Lupi, e de Ciro Gomes voltou a falar que o processo de impeachment é uma tentativa de golpe no domingo (6). Com a constituição na mão e anunciando uma nova versão da Rede da Legalidade, Flávio Dino disse: “Nós não podemos nos calar, aceitar passivamente uma virada de mesa antidemocrática”.
A questão é que Flávio Dino parece esquecer que está cercado de golpistas em seu governo ou até mesmo que mantém uma aliança com os partidos que defendem o impeachment. No primeiro escalão da administração estadual tem pelo menos três membros que são de legendas apoiadoras do processo de cassação da presidente Dilma.
O segundo homem do governo estadual, o vice-governador é do PSDB. O Carlos Brandão foi escolhido para compor uma aliança e a administração estadual a partir de uma decisão de Flávio Dino. Deve-se ressaltar que os próprios comunistas afirmavam ser essencial os tucanos na composição de chapa para garantir a vitória.
Mesmo que queira justificar que a composição do PSDB tenha sido necessária para derrotar a família Sarney em 2014, Flávio Dino não deve esquecer que foi por livre e espontânea vontade ou até mesmo estratégia política para manter governabilidade e favorecer aliados que colocou nos cargos de secretários: Neto Evangelista do PSDB (Desenvolvimento Social) e Simplício Araújo do SDD (Indústria e Comércio).
Ainda existe o secretário Rodrigo Lago que desenvolve trabalho no Controle e Transparência, que aparentemente é bem alinhado com Flávio Dino no plano das idéias, mas que também é filiado em um partido golpista. O advogado é membro do Solidariedade desde 2013.

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