O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), defendeu, durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, a quebra dos sigilos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Justiça, Flávio Dino. A fala corrobora a tese do núcleo bolsonarista no Congresso de que houve omissão por parte do governo federal durante o ataque aos Três Poderes.
Durante o depoimento do coronel Jean Lawand Júnior, que trocou mensagens com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), clamando por um golpe de estado, Nikolas ironizou a convocação do militar. “O senhor era o interventor do dia 8? O senhor era o Ministro da Justiça? O senhor era o presidente da República? O senhor foi preso injustamente no dia 8?”, perguntou Nikolas, que recebeu respostas negativas.
“O que o senhor faz aqui? Eu te respondo. Basicamente é mais uma narrativa frustrada da esquerda de atrelar uma conversa fiada, uma fofoca, que não tinha nenhum risco potencial, com o presidente Bolsonaro”, disse Nikolas.
O parlamentar mineiro ainda afirmou que o núcleo da esquerda no Congresso era contrário à CPMI, mas agora apresenta “narrativas” de um golpe que nunca aconteceu.
“Vocês estão investigando um golpe inexistente? É isso que a esquerda está se prestando a fazer aqui”, continuou.
Nikolas também afirmou que os parlamentares da situação articulam para proteger membros do governo. “Trazem pessoas nesta CPMI para esconder a verdade. Está sendo ouvido uma pessoa que faz fofoca no whatsapp”, disse, lembrando das tentativas de convocar o ministro Flávio Dino e o general Gonçalves Dias. (Estado de Minas)
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