sexta-feira, 19 de outubro de 2018

“Vereadores são homens públicos e devem ser responsáveis por aquilo que falam na tribuna”, disse o presidente da Câmara

Presidente da Câmara, José Carlos, informou que não aceita pressão em servidores e que cada vereador é responsável por aquilo que fala na tribuna
Na última quarta (17), o vereador-presidente José Carlos Soares (PV) tratou na sua fala da responsabilidade de cada edil naquilo que leva à tribuna. Comentando sobre a utilização de falas e vídeos gravados nas sessões, o que foi tema do discurso de outros vereadores e discussões no plenário.
O presidente lembrou que são todos homens públicos, responsáveis por aquilo que falam, gozam de imunidade para falar e usar a tribuna. 
O que é dito lá goza de garantia e salvaguarda. Mas não é por isso que os vereadores devem ir até ela para falar qualquer coisa, sem antes pensar e analisar primeiro o que vão dizer.
“Quando entrei pela primeira vez nessa casa como vereador, passei 06 meses para usar essa tribuna. Li muito o regimento da casa, constituição, jornais, aprendi, me preparei. Estamos no segundo ano de mandato e tem companheiros que ainda não aprenderam, nem se prepararam para usar esse espaço. A fala é a parte mais importante do parlamento. O que o vereador deixa registrado é um ensinamento, não discussões ou brigas, e o que é dito aqui, automaticamente, é de domínio público. Não aceitarei de forma alguma pressão em servidores porque forneceram vídeos ou áudios, quem autoriza aqui sou eu. E todas as vezes que alguém precisa é comunicado a mim”, disse.

José Carlos continuou dizendo que todos os servidores da casa trabalham com simpatia porque se sentem bem, satisfeitos e felizes por trabalharem sem pressões. Ele não influencia ou determina nada além das obrigações de cada um e que até a presente data não viu justificativa plausível para críticas à direção da casa ou perseguição a quem quer que seja.

“A casa está indo bem, mas todos têm seus projetos pessoais, vejo alguns colegas sendo oportunistas, acompanhando quem vai ganhar para depois dizer que estavam lutando, mas estão fadados ao fracasso porque não têm grupo, não têm base, nem discutem. Outros não aceitam opiniões contrárias. Ninguém vai vencer sempre e temos que nos conformar sem querer culpar os outros. 
Eu faço parte do grupo de Flávio Dino e voto em Haddad, mas não obrigo ninguém a me seguir. Alguns servidores da casa votam no Bolsonaro e outros no PT, mas aqui não há um único que possa dizer que fiz política partidária ou influenciei voto. Sou um presidente neutro. A eleição é grande e será uma grande lição de democracia”, declarou.

O presidente falou que qualquer um que vencer, se fizer coisa errada, será fácil de tirar, como fizeram com Dilma. “Me lembro quando a mídia fez a boa imagem do Collor, e depois todos sabem o que aconteceu. Votei pela proposta do Ciro no primeiro turno por todas as coisas que ele colocou, pois tudo depende do que se produz com o dinheiro que se tem, sem dinheiro nada se faz. Tudo que tem nos bancos é do governo, só temos direito ao uso e Ciro Gomes saberia como lidar com isso”, afirmou.

Finalizou dizendo que hoje está em jogo o governo do país e envolve arrocho salarial, fome e miséria; e se quem vencer está preparado para resolver isso, só o futuro dirá. Disse que continua no mesmo projeto que começou e continua assim, pois não é oportunista e não vai na onda de quem ganha, vota por convicção e só sabe votar assim. 
(Sidney Rodrigues - ASSIMP)

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