quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Forbes: Ranking traz os 10 maiores bilionários do Brasil em 2025; veja quem são

 

Eduardo Saverin, cofundador do Facebook — Foto: Wei Leng Tay/Bloomberg

A Forbes divulgou nesta quinta-feira a lista dos dez maiores bilionários brasileiros de 2025, que reúne 300 nomes com patrimônio acima de R$ 1 bilhão. Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, mantém a liderança pelo segundo ano consecutivo, enquanto Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, se mantém como a única mulher no Top 10. A edição deste ano registrou ainda 31 estreantes, que conquistaram o status de bilionário pela primeira vez, e mostrou que mais da metade dos nomes teve aumento de patrimônio, apesar de 20,6% terem registrado queda. Veja quem são:

1 – Eduardo Saverin

Pelo segundo ano consecutivo, o cofundador do Facebook Eduardo Saverin lidera a lista dos brasileiros mais ricos. O empresário, nascido em São Paulo e radicado em Singapura, acumula um patrimônio estimado em R$ 227 bilhões, quase R$ 100 bilhões a mais do que a segunda colocada, Vicky Sarfati Safra e família, com R$ 120,5 bilhões.

Um dos fundadores do Facebook, Eduardo Saverin é o o brasileiro mais rico do mundo, com fortuna estimada em R$ 97,5 bilhões — Foto: Reprodução
Um dos fundadores do Facebook, Eduardo Saverin é o o brasileiro mais rico do mundo, com fortuna estimada em R$ 97,5 bilhões — Foto: Reprodução

2 – Vicky Sarfati Safra e família

Em segundo lugar aparece Vicky Sarfati Safra e família, com patrimônio de R$ 120,5 bilhões, 9,4% maior do que o registrado em 2024. Viúva do banqueiro Joseph Safra, que faleceu em dezembro de 2020, Vicky herdou metade da fortuna e mantém participação relevante nos negócios da família, ao lado dos filhos Jacob, Esther, Alberto e David. Ela lidera ainda a Vicky and Joseph Safra Philanthropic Foundation, que apoia iniciativas nas áreas de saúde, educação e artes. A família continua controlando o Banco Safra, consolidando sua presença no setor financeiro.

Vicky Safra — Foto: Arquivo
Vicky Safra — Foto: Arquivo

3 – Jorge Paulo Lemann

Com patrimônio de R$ 88 bilhões, apesar de uma leve retração de 4,2%. Aos 85 anos, o empresário segue como acionista controlador da AB Inbev, gigante cervejeira, além de manter participações na Restaurant Brands International, dona das redes Burger King e Tim Hortons, e em outros investimentos globais. O grupo inclui ainda a São Carlos Empreendimentos, em sociedade com Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira. Em maio de 2025, a 3G Capital, grupo de investimentos do qual Lemann é sócio, adquiriu a Skechers por cerca de US$ 9,4 bilhões, seu primeiro grande negócio em três anos.

Jorge Paulo Lemman, ocupa o topo do ranking dos bilionários do Brasil, segundo a Forbes Brasi — Foto: Bloomberg
Jorge Paulo Lemman, ocupa o topo do ranking dos bilionários do Brasil, segundo a Forbes Brasi — Foto: Bloomberg

4 – André Santos Esteves

Na quarta posição está André Santos Esteves, com R$ 51 bilhões, um aumento expressivo de 56% em relação ao ano passado. Principal acionista do BTG Pactual, Esteves viu o banco registrar lucro líquido ajustado recorde de R$ 13,4 bilhões nos 12 meses até junho de 2025, impulsionado pela valorização das ações em 40,6%. Sua trajetória no setor financeiro começou ainda jovem, em 1989, como analista de sistemas do Banco Pactual, e quatro anos depois ele se tornou sócio do banco. Em 2005, entrou para o rol de bilionários e nunca mais saiu.

André Esteves, do BTG Pactual: 'mesmo Congresso que aprovou as reformas vai fazer o ajuste fiscal necessário' — Foto: Divulgação/BTG
André Esteves, do BTG Pactual: ‘mesmo Congresso que aprovou as reformas vai fazer o ajuste fiscal necessário’ — Foto: Divulgação/BTG

5 – Fernando Roberto Moreira Salles

Fernando Roberto Moreira Salles com patrimônio de R$ 40,2 bilhões, 4,5% maior do que em 2024. Primogênito do banqueiro Walther Moreira Salles, Fernando é acionista do Itaú Unibanco por meio da Companhia E. Johnston de Participações e também participa da mineradora CBMM, líder mundial na produção de nióbio. Em 2022, ele comprou parte da participação dos irmãos Walther Júnior e João, ficando com 50% do capital da EJ, que detém cerca de 33% das ações do Itaú.

6 – Carlos Alberto da Veiga Sicupira

Logo atrás está Carlos Alberto da Veiga Sicupira, com patrimônio de R$ 39,1 bilhões, que recuou 20,8% em relação a 2024. Sócio da AB Inbev e da 3G Capital, Sicupira enfrentou um período desafiador, marcado pela crise da Americanas em 2023, mas conseguiu manter boa parte do patrimônio graças à participação no conglomerado cervejeiro. Após vender sua participação na Kraft Heinz, a 3G Capital manteve-se discreta até a compra da Skechers no início de 2025.

Beto Sicupira — Foto: Divulgação/Expert/XP
Beto Sicupira — Foto: Divulgação/Expert/XP

7 – Pedro Moreira Salles

O sétimo lugar é ocupado por Pedro Moreira Salles, com R$ 38 bilhões, aumento de 5,1%. Terceiro filho de Walther Moreira Salles, Pedro é co-presidente do conselho do Itaú Unibanco e, assim como os irmãos, possui participação na Companhia E. Johnston de Participações. Ele também tem ações na CBMM, onde ficou com 44% após a reestruturação familiar de 2022, com seu filho detendo os 6% restantes.

Pedro Moreira Salles, copresidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco — Foto: Edilson Dantas
Pedro Moreira Salles, copresidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco — Foto: Edilson Dantas

8 – Miguel Gellert Krigsner

Miguel Gellert Krigsner, fundador de O Boticário, com patrimônio de R$ 34,2 bilhões, um crescimento de 19,2%. Nascido em La Paz, na Bolívia, ele se mudou com a família para Curitiba aos 11 anos. Graduado em farmácia e bioquímica, Krigsner fundou em 1977 a farmácia de manipulação que se tornaria O Boticário, pioneiro em franquias de cosméticos no país. Atualmente, a rede controla marcas como Eudora, Quem Disse, Berenice?, Beauty Box, Vult e O.U.i. Em 2025, a empresa recebeu crédito de R$ 1 bilhão do BNDES para financiar expansão.

Miguel Krigsner, fundador do Boticário — Foto: Cláudio Belli/Valor
Miguel Krigsner, fundador do Boticário — Foto: Cláudio Belli/Valor

9 – Alexandre Behring da Costa

O nono colocado é Alexandre Behring da Costa, com R$ 31 bilhões, queda de 11,1% em relação a 2024. Engenheiro eletrônico e especialista em private equity, Behring foi sócio da Modus OSI Tecnologias e depois da GP Investimentos, chegando a comandar a América Latina Logística em 1998. Atualmente, integra os conselhos da Restaurant Brands International, dona das redes Burger King e Tim Hortons, e é figura importante na 3G Capital.

O empresário Alexandre Behring da Costa — Foto: Carla Romero/Valor
O empresário Alexandre Behring da Costa — Foto: Carla Romero/Valor

10 – Jorge Neval Moll Filho

Por fim, o décimo lugar pertence a Jorge Neval Moll Filho, com patrimônio de R$ 30,4 bilhões, crescimento expressivo de 119,1%. Cardiologista de formação, Moll fundou a Rede D’Or em 1977, hoje o maior grupo hospitalar do Brasil, com 69 hospitais próprios e 53 clínicas oncológicas. A empresa abriu capital na B3 em 2020, movimentando R$ 11,3 bilhões. Jorge Moll continua como principal acionista e presidente do conselho, com sua esposa e cinco filhos também participando do capital. Em 2025, surgiram rumores de uma possível parceria entre a Rede D’Or e a rede de medicina diagnóstica Fleury.

O cardiologista Jorge Neval Moll Filho, presidente da Rede D'Or, tem uma fortuna estimada em US$ 3,9 bilhões e ocupa a 721ª posição do ranking de bilionários da Forbes — Foto: Divulgação/Rede D'Or
O cardiologista Jorge Neval Moll Filho, presidente da Rede D’Or, tem uma fortuna estimada em US$ 3,9 bilhões e ocupa a 721ª posição do ranking de bilionários da Forbes — Foto: Divulgação/Rede D’Or

  1. Eduardo Saverin – R$ 227 bilhões (+45,5%) | Facebook – Tecnologia – 43 anos
  2. Vicky Sarfati Safra e família – R$ 120,5 bilhões (+9,4%) | Banco Safra – Finanças – 73 anos
  3. Jorge Paulo Lemann – R$ 88 bilhões (-4,2%) | AB Inbev/3G Capital – Bebidas/Investimentos – 85 anos
  4. André Santos Esteves – R$ 51 bilhões (+56%) | BTG Pactual – Finanças – 57 anos
  5. Fernando Roberto Moreira Salles – R$ 40,2 bilhões (+4,5%) | Itaú Unibanco/CBMM – Finanças/Mineração – 79 anos
  6. Carlos Alberto da Veiga Sicupira – R$ 39,1 bilhões (-20,8%) | AB Inbev/3G Capital – Bebidas/Investimentos – 77 anos
  7. Pedro Moreira Salles – R$ 38 bilhões (+5,1%) | Itaú Unibanco/CBMM – Finanças/Mineração – 65 anos
  8. Miguel Gellert Krigsner – R$ 34,2 bilhões (+19,2%) | O Boticário – Cosméticos – 75 anos
  9. Alexandre Behring da Costa – R$ 31 bilhões (-11,1%) | 3G Capital – Investimentos – 58 anos
  10. Jorge Neval Moll Filho – R$ 30,4 bilhões (+119,1%) | Rede D’Or – Saúde – 79 anos

Governistas apoiam reestruturação da Agemsul e destacam medida


 

A discussão do Projeto de Lei nº 359/2025, que amplia a atuação da Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste Maranhense (Agemsul), movimentou os debates na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (26). Parlamentares da base governista defenderam a proposta e criticaram a postura da oposição, que sinalizou resistência à medida.

O deputado Neto Evangelista (União) destacou que o projeto prevê a reestruturação e ampliação da Agemsul, hoje restrita à região de Imperatriz, para também contemplar os municípios de Balsas e Açailândia. “Os prefeitos da região pediram que as obras estaduais daquela área fossem tocadas pela Agemsul, porque fica mais próximo. O governador está descentralizando o governo, o que é fundamental. Talvez seja essa proximidade do Estado que incomode a oposição”, afirmou.

Para ele, a oposição deveria contribuir com o fortalecimento da agência, em vez de adotar uma postura de “desespero político” diante da presença mais próxima do governo na região.

Em aparte, o deputado Antônio Pereira (PSB) ressaltou o volume de obras em andamento no Sudoeste Maranhense. Segundo ele, são mais de 220 intervenções, com média de 10 por município. “Nunca vi na Região Tocantina um quantitativo de obras como agora. Precisamos adequar a estrutura para dar conta dessa demanda”, pontuou.

Já o deputado Florêncio Neto (PSB) lembrou a dimensão territorial do Maranhão para reforçar a importância da proposta. “Não faria sentido ter uma Agência numa região tão estratégica e ela não cumprir seu papel. A ampliação é necessária para que o órgão atue de forma efetiva”, avaliou.

Brandão solidariza-se com família de motociclista assassinado


 

O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), se pronunciou nesta quarta-feira (27) sobre o caso do motociclista de aplicativo Franklin César, morto na Península do Ipase, em São Luís, no último domingo (25). Em nota publicada nas redes sociais, Brandão prestou solidariedade à família, amigos e colegas de trabalho da vítima e classificou o episódio como “inadmissível”.

“É inadmissível um trabalhador não retornar para casa por conta de ações criminosas como essa. Compreendemos a indignação de todos”, escreveu o governador, destacando que acompanha de perto as investigações.

Segundo Brandão, desde o registro do desaparecimento de Franklin César, as forças de segurança do estado atuam no caso e já efetuaram a prisão de um suspeito. Ele afirmou ainda que as equipes continuarão trabalhando até que todos os envolvidos sejam identificados e presos.

O governador ressaltou que o crime não intimidará o Estado. “Reforçamos ainda mais o policiamento ostensivo na Grande Ilha e assim faremos em todo o Maranhão, para proteger e garantir que as pessoas possam viver com segurança”, garantiu.

O caso gerou forte comoção principalmente entre colegas de profissão, que promoveram protestos pela capital no fim da tarde e noite desta terça-feira, 26. Atos de vandalismo foram registrados em várias pontos da cidade.

Depoimento

Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública informou que um suspeito de envolvimento no homicídio e na ocultação do corpo do motociclista prestou depoimento e já está à disposição da Justiça. Ele foi preso na tarde de ontem.

Wendel Araújo da Silva, de 21 anos, conhecido como “Carioca”, é apontado pela investigação como líder de uma facção criminosa com atuação na região onde o corpo foi encontrado e teria autorizado o homicídio.

Ainda de acordo com nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública, a vítima, que deixava uma passageira no local, teria sido confundida com integrante de facção rival.

Com o suspeito, foram apreendidas arma de fogo e drogas, de acordo com informações da SSP-MA.

Leia a nota na íntegra:
“A Secretaria de Estado da Segurança Pública informa que, resultado de trabalho de inteligência, foi preso, na tarde desta terça-feira (26), um suspeito de envolvimento no homicídio e na ocultação do corpo do motorista de aplicativo Franklin César. Ele prestou depoimento e já está à disposição da Justiça.

O homem, de 22 anos, é apontado pela investigação como líder de facção criminosa na região onde o corpo foi encontrado e teria autorizado o homicídio do motorista, no último domingo (25). A vítima, que deixava uma passageira no local, teria sido confundida com integrante de facção rival.

Com o suspeito, foram apreendidas arma de fogo e drogas. Após autuação em flagrante, ele foi recolhido à unidade prisional. Com os indícios da sua participação no homicídio, a Polícia Civil também representou por sua prisão preventiva.

A SSP informa que reforçou o policiamento ostensivo na Grande Ilha e que as investigações do caso, conduzidas pela Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), continuam até que todos os envolvidos sejam identificados e responsabilizados.

O desaparecimento do motorista já vinha sendo investigado desde domingo. O corpo foi localizado nesta terça (26), em uma área de matagal no bairro Bequimão, em São Luís, com sinais de ocultação em cova rasa. A área foi isolada pela Polícia Militar até a chegada da Polícia Civil, ICRIM, IML e Corpo de Bombeiros, para as investigações iniciais e a perícia em local de crime e a remoção do corpo”.

Revoltados com o crime e a insegurança, motociclistas realizaram protestos durante a tarde e à noite, em alguns pontos da capital.

Juiz mantém prisão preventiva do prefeito de Igarapé Grande


 

O juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, da 2ª Vara da Comarca de Pedreiras, decidiu nesta terça-feira (26) manter a prisão preventiva do prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT). O gestor confessou ter matado o policial militar Geidson Thiago da Silva durante uma vaquejada em Trizidela do Vale.

A informação é do jornalista Isaías Rocha

A defesa havia solicitado a liberdade do réu, alegando que ele sempre colaborou com as autoridades, apresentando-se de forma espontânea em duas ocasiões. Os advogados destacaram ainda que João Vitor está licenciado do cargo por 120 dias, não representa risco à ordem pública e poderia responder em liberdade mediante medidas cautelares, considerando sua primariedade, bons antecedentes, residência fixa e vínculos sociais.

Na decisão, o magistrado entendeu, contudo, que a manutenção da prisão é “indispensável” para garantir a ordem pública, evitar a reiteração de condutas violentas e assegurar a tranquilidade social, abalada pelo episódio. Ele ressaltou também que o caso demanda uma ampla instrução probatória, incluindo a oitiva de testemunhas, já que alguns depoimentos colhidos na investigação contradizem a versão apresentada pela defesa.

“O objetivo é assegurar que a instrução ocorra de forma equilibrada e em conformidade com os parâmetros de proteção à vítima fixados pelo legislador. Pelo exposto, mantenho a prisão preventiva de João Vítor Peixoto Moura Xavier para garantia da ordem pública”, concluiu o juiz..

G Léda

Titular da SSP vê viés político em vandalismo de motociclistas em São Luís


 

O secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Ribeiro Martins, afirmou nesta quarta-feira (27) que atos de vandalismo e depredação registrados em protestos de motociclistas em São Luís desde a terça-feira , 26, têm viés político. Segundo ele, esse tipo de prática compromete a legitimidade das manifestações.

Martins destacou que representantes dos motociclistas de aplicativo foram recebidos pelo governo e negaram envolvimento nos episódios de violência. A tese principal é de que vândalos teriam se infiltrado no movimento.

De acordo com o titular da SSP-MA, o encontro com os trabalhadores ocorreu de forma amistosa e reforçou que os responsáveis pelos danos não integram o movimento legítimo da categoria. “Há um viés político por trás dessas manifestações e acaba tirando a legitimidade dos atos”, declarou. Martins acrescentou que a pasta pretende intensificar operações em áreas dominadas por facções, com uso ampliado do aparato de segurança e de novas tecnologias.

As mobilizações tiveram início após o desaparecimento e a morte do motociclista por aplicativo Franklin César, de 25 anos, encontrado em uma região periférica da capital. Durante os protestos, ocorreram interdições de vias, incêndios em pneus e confrontos que causaram transtornos em diferentes pontos da cidade.

O principal suspeito, identificado como Wendel Araújo da Silva, de 21 anos, conhecido como “Carioca”, foi preso e conduzido à Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP). Segundo as investigações, ele é apontado como líder de uma facção criminosa local e teria autorizado o assassinato. A polícia acredita que Franklin foi confundido com integrante de um grupo rival ao deixar uma passageira na região onde o crime ocorreu.

Eliziane diz que aprovação de projeto contra adultização de menores é resposta concreta à sociedade


 

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) comemorou a aprovação pelo Senado Federal do projeto de Lei que cria regras para a proteção de crianças e adolescentes no uso de aplicativos, jogos eletrônicos, redes sociais e programas de computador. Entre outras medidas, a matéria estabelece uma ferramenta que permitirá aos pais e responsáveis legais a capacidade de gerenciar as configurações de privacidade e a conta da criança ou do adolescente.

A proposta aprovada nesta quarta-feira (27) segue para sanção presidencial. O texto foi apelidado de “ECA Digital”, tamanha a sua blindagem a menores de idade no ambiente da internet.

“A luta pela defesa de crianças e adolescentes foi algo que adotei como uma das prioridades da minha vida política”, disse a parlamentar durante a votação do projeto.

Eliziane lembrou da sua trajetória, ao apresentar propostas no sentido de proteger crianças e fez referências ao período em que presidiu uma comissão parlamentar de inquérito no Maranhão que investigou casos de pedofilia. Relatório aprovado pela CPI, conduzida pela parlamentar maranhense, resultou na prisão e condenação de vários acusados de violência sexual contra menores.

A parlamentar também elogiou o autor da matéria, senador Alessandro Vieira (MDB-SE) que, segundo ela, dá uma grande contribuição para combater a adultização nas redes sociais. O tema, relembrou a parlamentar, entrou na “ordem do dia”, após denúncias feitas pelo influenciador Felca.

Eliziane Gama chamou atenção ainda para um dos itens que foi aprovado quando a matéria tramitou na Câmara dos Deputados que abriria brecha para empresas utilizarem as chamadas loot boxes, aquelas “caixinhas surpresa” que aparecem nos jogos e sites em geral e que funcionam como uma espécie de aposta.

Na avaliação de especialistas em educação infantil, essas caixas são compradas com dinheiro real. Isso pode gerar vício de menores de idade, frustração e até problemas financeiros para as famílias. A parlamentar chegou a apresentar um destaque para suprimir tal artigo, mas o relator no Senado acabou retirando esse trecho da matéria.

Emenda de Leandro Bello garante reforma da Escola Conceição Teófilo, em Timon


 

A cidade de Timon recebeu nesta quarta-feira (27) a entrega da reforma do Centro de Ensino Conceição Teófilo, obra aguardada pela comunidade escolar e que só foi possível graças a uma emenda parlamentar impositiva do deputado estadual Leandro Bello.

A reforma, que inclui também a construção de uma nova quadra poliesportiva, foi indicada e garantida pelo parlamentar, reafirmando seu compromisso com a educação e com o desenvolvimento de Timon.

“As emendas impositivas são a forma mais direta de fazer com que os recursos cheguem ao povo. É o nosso dever assegurar que cada centavo seja transformado em melhorias reais para a vida dos timonenses”, destacou o deputado, ao lembrar que a obra nasce da sua atuação parlamentar e defesa firme por investimentos em Timon.

Essa é mais uma das obras fruto das emendas do deputado estadual, que vem garantindo recursos importantes para Timon e mostrando que, mesmo em um cenário de oposição ao governo estadual, não tem medido esforços para trabalhar pela cidade.

Com a entrega da Escola Conceição Teófilo, Leandro Bello cumpre seu papel como deputado estadual, levando resultados concretos e reforçando seu compromisso de seguir destinando emendas e lutando por melhorias em favor da população timonense.

Governo do Maranhão realiza entrega de tablets nas escolas estaduais


 

O Governo do Maranhão iniciou nesta quarta-feira (27) a entrega de tablets do programa “Tô Conectado”, iniciativa vinculada ao macroprojeto “Educação de Verdade”, que tem como objetivo modernizar as escolas da rede estadual. A ação, que está sendo realizada diretamente nas unidades de ensino, contemplou alunos de Paço do Lumiar, na Grande Ilha de São Luís.

Entre os beneficiados está Paulo Sena, estudante do 3º ano do Centro de Ensino Robson Martins e presidente do grêmio estudantil Paula Beatriz. Para ele e outros alunos, a medida representa um avanço na inclusão digital e no acesso a conteúdos pedagógicos de forma mais dinâmica e interativa.

De acordo com a gestão estadual, a iniciativa busca garantir que estudantes de todas as regiões tenham acesso a recursos tecnológicos como apoio ao processo de aprendizado. A distribuição será gradativa, alcançando escolas em todos os municípios maranhenses.

O governo ressalta que o uso da tecnologia em sala de aula reforça o compromisso com a qualidade da educação pública, promovendo igualdade de oportunidades e preparando os jovens para os desafios de um mercado cada vez mais conectado.

Postos do MA investigados por esquema bilionário ligado ao PCC



 (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

A Receita Federal e órgãos parceiros deflagraram, nesta quinta-feira, 28 de agosto, a “Operação Carbono Oculto”. Trata-se da maior operação contra o crime organizado da história do País em termos de cooperação institucional e amplitude.

O objetivo da ação é desmantelar esquema de fraudes e de lavagem de dinheiro no setor de combustíveis. Estão na mira da investigação vários elos da cadeia de combustíveis controlados pelo crime organizado, desde a importação, produção, distribuição e comercialização ao consumidor final até os elos finais de ocultação e blindagem do patrimônio, via fintechs e fundos de investimentos.

Apesar de não haver mandado sendo cumpridos no estado, postos do Maranhão estão sendo investigados por suposta participação no esquema, segundo a Receita.

Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em cerca de 350 alvos – pessoas físicas e jurídicas – localizados em oito estados: São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) também ingressou com ações judiciais cíveis de bloqueio de mais de R$ 1 bilhão em bens dos envolvidos, incluindo imóveis e veículos, para a garantia do crédito tributário.

As investigações apontam que o sofisticado esquema engendrado pela organização criminosa, ao mesmo tempo que lavava o dinheiro proveniente do crime, obtinha elevados lucros na cadeia produtiva de combustíveis. O uso de centenas de empresas operacionais na fraude permitia dissimular os recursos de origem criminosa. A sonegação fiscal e a adulteração de produtos aumentavam os lucros e prejudicavam os consumidores e a sociedade.

Operações financeiras realizadas por meio de instituições de pagamento (fintechs), em vez de bancos tradicionais, dificultavam o rastreamento dos valores transacionados. Por fim, o lucro auferido e os recursos lavados do crime eram blindados em fundos de investimentos com diversas camadas de ocultação de forma a tentar impedir a identificação dos reais beneficiários.

Participam da operação cerca de 350 servidores da Receita Federal, além de servidores do Ministério Público de São Paulo (MPSP), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco); Ministério Público Federal, por meio do Gaeco; Polícia Federal; Polícias Civil e Militar; Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz/SP); Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP).

Fraudes

Importadoras atuavam como interpostas pessoas, adquirindo no exterior nafta, hidrocarbonetos e diesel com recursos de formuladoras e distribuidoras vinculadas à organização criminosa. Somente entre 2020 e 2024, foram importados mais de R$ 10 bilhões em combustíveis pelos investigados.

Por sua vez, formuladoras e distribuidoras, além de postos de combustíveis também vinculados à organização, sonegavam reiteradamente tributos em suas operações de venda. A Receita Federal já constituiu créditos tributários federais de um total de mais de R$ 8,67 bilhões em pessoas e empresas integrantes do esquema.

Outra fraude detectada envolvia a adulteração de combustíveis. O metanol, importado supostamente para outros fins, era desviado para uso na fabricação de gasolina adulterada, com sérios prejuízos para os consumidores.

Lavagem de dinheiro

As formuladoras, as distribuidoras e os postos de combustíveis também eram usados para lavar dinheiro de origem ilícita. Há indícios de que as lojas de conveniência e as administradoras desses postos, além de padarias, também participavam do esquema.

Auditores-fiscais da Receita Federal identificaram irregularidades em mais de 1.000 postos de combustíveis distribuídos em 10 estados (SP, BA, GO, PR, RS, MG, MA, PI, RJ e TO).  A maioria desses postos tinha o papel de receber dinheiro em espécie ou via maquininhas de cartão e transitar recursos do crime para a organização criminosa por meio de suas contas bancárias no esquema de lavagem de dinheiro. Entre 2020 e 2024, a movimentação financeira desses postos foi de R$ 52 bilhões, com recolhimento de tributos muito baixo e incompatível com suas atividades. Os postos já foram autuados pela Receita Federal em mais de R$ 891 milhões.

No entanto, cerca de 140 postos eram usados de outra forma. Eles não tiveram qualquer movimentação entre 2020 e 2024, mas, mesmo assim, foram destinatários de mais de R$ 2 bilhões em notas fiscais de combustíveis. Possivelmente, essas aquisições simuladas serviram para ocultar o trânsito de valores ilícitos depositados nas distribuidoras vinculadas à organização criminosa.

Ocultação

Os valores eram inseridos no sistema financeiro por meio de fintechs, empresas que utilizam tecnologia para oferecer serviços financeiros digitais. A Receita Federal identificou que uma fintech de pagamento atuava como “banco paralelo” da organização criminosa, tendo movimentado mais de R$ 46 bilhões de 2020 a 2024. As mesmas pessoas controlavam outras instituições de pagamento menores, usadas para criar uma dupla camada de ocultação. A fintech também recebia diretamente valores em espécie. Entre 2022 e 2023, foram efetuados mais de 10,9 mil depósitos em espécie, totalizando mais de R$ 61 milhões. Este é um procedimento completamente estranho à natureza de uma instituição de pagamento, que opera apenas dinheiro escritural.

A utilização de fintechs pelo crime organizado objetiva aproveitar brechas na regulação desse tipo de instituição. Essas brechas impedem o rastreamento do fluxo dos recursos e a identificação, pelos órgãos de controle e de fiscalização, dos valores movimentados por cada um dos clientes da fintech de forma isolada.

Uma dessas brechas é a utilização da “conta-bolsão”, uma conta aberta em nome da própria fintech em um banco comercial por onde transitam de forma não segregada recursos de todos os seus clientes. Era dessa forma que as operações de compensação financeira entre as distribuidoras e os postos de combustíveis eram realizadas, assim como compensações financeiras entre as empresas e os fundos de investimentos administrados pela própria organização criminosa. A fintech era usada ainda para efetuar pagamentos de colaboradores e de gastos e investimentos pessoais dos principais operadores do esquema.

Outra brecha é a não obrigatoriedade de prestação de informações à Receita Federal sobre as operações financeiras dos clientes por meio da e-Financeira. Em 2024, a Receita Federal promoveu alterações normativas referentes à e-Financeira visando dar maior transparência e diminuir a opacidade das instituições de pagamento, alterações essas revogadas no início de 2025 após onda de fake news sobre o tema.

Portanto, a fintech era um poderoso núcleo financeiro da organização criminosa, porém invisível para ações de controle e fiscalização.

Blindagem

O dinheiro de origem ilícita era reinvestido em negócios, propriedades e outros investimentos através de fundos de investimentos que recebiam recursos da fintech, dificultando sua rastreabilidade e dando a ele uma aparência de legalidade.

A Receita Federal já identificou ao menos 40 fundos de investimentos (multimercado e imobiliários), com patrimônio de R$ 30 bilhões, controlados pela organização criminosa. Em sua maioria, são fundos fechados com um único cotista, geralmente outro fundo de investimento, criando camadas de ocultação. Entre os bens adquiridos por esses fundos estão um terminal portuário, quatro usinas produtoras de álcool (mais duas usinas em parceria ou em processo de aquisição), 1.600 caminhões para transporte de combustíveis e mais de 100 imóveis, dentre os quais seis fazendas no interior do estado de São Paulo, avaliadas em R$ 31 milhões, e uma residência em Trancoso/BA, adquirida por R$ 13 milhões.

Os indícios apontam que esses fundos são utilizados como um mercado de ocultação e blindagem patrimonial e sugerem que as administradoras dos fundos estavam cientes e contribuíram para o esquema, inclusive não cumprindo obrigações com a Receita Federal, de forma que sua movimentação e a de seus cotistas fossem ocultadas da fiscalização.

G Léda

quarta-feira, 27 de agosto de 2025

CRAS/Verão: Idosos curtiram um dia de sol e diversão na Praia da Ilha de Sumaúma




A Prefeitura de Ribamar Fiquene, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social promoveu nessa terça-feira (26), um dia de lazer com os idosos na Praia da Ilha de Sumaúma, em Ribamar Fiquene. A realização foi mais uma iniciativa importante para o bem-estar físico e mental da população idosa, oferecendo momentos de diversão, socialização e contato com a natureza.

As atividades esportivas e de lazer no CRAS Verão, na praia, serviu para motivar os idosos dos grupos atendidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social nos polos de Arraias, Lajeado Velho e do Centro da cidade de Ribamar Fiquene e contou com o apoio da Secretaria de Saúde.


A secretária de Assistência Social, Jacyara Pinheiro destaca que as atividades ao ar livre são revigorantes e contribuem para a saúde física e mental dos idosos. Além do mais, o lazer na Praia da Ilha de Sumaúma foi uma oportunidade de interação social, para fortalecer os vínculos entre os idosos e com a comunidade fiquenense.

A alegria foi compartilhada com a participação da secretária Adjunta de Assistência Social, Ingrid Vitória Santana; a Coordenadora dos Polos de Arraias e Lajeado Velho, Adriana Coriolano; a Coordenador do CREAS, Maria dos Reis e a Coordenadora do CRAS/Centro,Terezinha Bandeira, além de colaboradores.

http://omaiordomundobr.blogspot.com.br/2017/03/governo-do-maranhao-bolsa-escola.html