CENAS DO REBAIXAMENTO
Soledad não encontra explicação ao rebaixamento
do River e não sabe o que se vai passar no futuro
Santiago:"se somos rebaixados me atiro pela janela.
estou tão nervoso que nem sinto o corpo"
Daniel manteve a ilusão até o fim do jogo: "Tudo é possível.
A esperança é a última a perder”
Balões com as cores do Boca e um caixão do voam
próximos ao marco histórico de Buenos Aires
Do River Plate ninguém falou, nem jogadores nem corpo técnico. O único que assumiu o rebaixamento foi o presidente do clube, Daniel Passarella, (ídolo como jogador do River e capitão da seleção argentina campeã do mundo em 1978) que disse: “Vamos resistir. Só saio morto e em um caixão do clube.”
No fim do primeiro tempo e com o resultado 1 a 0 a favor do River a esperança dos torcedores ainda existia. Em um bar do tradicional bairro da Recoleta, Daniel (31 anos), esperava a vitória: “O segundo gol vai chegar agora. Chegamos até aqui por culpa dos dirigentes.
Vamos sair adiante”. Parado na esquina de rua Vicente López no mesmo bairro, Santiago Alvarez (18), sonhava com um final feliz: “Dois ou três gols mais e acabamos com esse pesadelo.”
Num outro bar, o mexicano, Jesús García Morales (29) olhava atordoado e tentava compreender o que se passava. A tensão aumentou com o gol do Belgrano e, mais tarde, com o pênalti errado por Pavone, do River Plate. “Apoio o melhor (...) Parece que é o Belgrano, mas neste jogo não saberia por quem torcer. Como sofre
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