Goleiro presta depoimento sobre denúncia contra juíza que teria cobrado propina para conceder-lhe habeas corpus. Deputados pedirão o afastamento da magistrada
Andrea Silva, de Belo Horizonte

O goleiro Bruno Fernandes durante a comissão de Direitos Humanos, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Belo Horizonte (Alex de Jesus/O Tempo/Folhapress)
O goleiro Bruno Fernandes de Souza chorou muito ao chegar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde presta depoimento sobre as acusações contra a juíza Maria José Starling, do Fórum da Comarca de Esmeraldas. O jogador deixou a penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, às 9h. Algemado e escoltado por três viaturas, ele estava visivelmente abalado. Em seu depoimento aos deputados da Comissão de Direitos Humanos, Bruno disse que quer voltar a jogar. "Quero sair dali, para dar continuidade à minha carreira e cuidar dos meus entes queridos."
A magistrada é acusada de ter cobrado propina no valor de 1,5 milhão de reais, em troca de um habeas corpus para o atleta. Ela teria inclusive, ido pessoalmente ao presídio para negociar com o jogador. A denúncia foi feita no início do mês pela namorada de Bruno, a dentista Ingrid Oliveira.
No discurso de abertura, o deputado Durval Ângelo, afirmou que a intenção da comissão é saber com exatidão se o goleiro está consciente acerca de ameaças que Ingrid estaria sofrendo, motivadas pela não concretização do suposto acordo. O parlamentar declarou que os indícios que comprovariam as denúncias “são fortes” e que um pedido de afastamento da magistrada foi impetrado junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que já confirmou o recebimento do pedido na semana passada e que inclusive, a corregedoria do órgão já está apurando o caso.
No discurso de abertura, o deputado Durval Ângelo, afirmou que a intenção da comissão é saber com exatidão se o goleiro está consciente acerca de ameaças que Ingrid estaria sofrendo, motivadas pela não concretização do suposto acordo. O parlamentar declarou que os indícios que comprovariam as denúncias “são fortes” e que um pedido de afastamento da magistrada foi impetrado junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que já confirmou o recebimento do pedido na semana passada e que inclusive, a corregedoria do órgão já está apurando o caso.
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