O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao governo do estado, através de pedido encaminhado ao Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), a interdição de trechos do litoral pernambucano, nos períodos mais propícios ao ataque de tubarões. A medida vem após a morte da turista paulistana Bruna Gobbi, 18 anos, ocorrida na última segunda-feira (22).
A recomendação foi expedida nesta terça (23) e encaminhada ao Cemit e à Procuradoria-geral do Estado. “Eles têm essas informações, porque monitoram essa situação há anos. Não é uma proibição para o ano inteiro, nem para o litoral inteiro. São locais específicos e períodos do ano em que essa interdição deve ocorrer. Por exemplo, em certos meses, nos períodos chuvosos, como no inverno”, disse o promotor Ricardo Coelho, que é autor do pedido.
Para Coelho, o governo deve ampliar a abrangência dos cinco decretos estaduais que proíbem a prática de esportes náuticos no litoral pernambucano – o primeiro, de 1995, e o mais recente, de 2006. “O que queremos é uma complementação. Do jeito que os decretos estão, não protegem a população e o turismo do estado. A cada vez que tem um ataque, a repercussão espanta turistas por meses ou anos”, diz o promotor.
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