Anderson Silva não provocou um adversário no octógno pela primeira vez no último sábado, quando perdeu o cobiçado cinturão do UFC. Nem foi a primeira vez que um atleta provocou o oponente para, em seguida, sofrer derrota humilhante. Relembre nove casos em que o ato de desrepeito no campo ou no ringue só serviu para energizar um adversário que parecia morto ou incapaz de sair vitorioso.
1. PORCO RI POR ÚLTIMO
Há 20 anos, o sempre polêmico Viola comemorou um gol em cima do Palmeiras imitando um porco. Na partida seguinte, o Palmeiras reagiu com sonoro 4 a 0 e interrompeu jejum de 16 anos.
- Não era mais só questão de ser campeão, de quebrar um tabu. Depois da comemoração do Viola, era uma questão de honra também - lembrou Evair, herói palmeirense.
2. REBOLADA ANIMAL
Um dos maiores dribladores da história, Edmundo resolveu rebolar na frente de Gonçalves, zagueiro e capitão do Botafogo, na primeira partida das finais do Carioca de 1997. O Glorioso venceu a partida seguinte sobre o Vasco, garantiu o título, e Gonçalves e toda a torcida botafoguense comemoraram rebolando no campo, nas arquibancadas e até nas ruas.
- Aquela provocação foi a melhor coisa que podia ter acontecido - ironiza o ídolo alvinegro.
3. 'NINGUÉM BRINCA COM O FUTEBOL PENTACAMPEÃO'
Brasil e Argentina se enfrentavam na finalíssima da Copa América. Os hermanos venciam por 2 a 1 restando três minutos para o apito final. Carlitos Tévez carregou a bola até a lateral do campo e lá iniciou uma série de dribles "debochados", a fim de gastar o tempo.
O time de Parreira recuperou a bola, e aos 48 minutos Adriano Imperador empatou a partida, levando a decisão para os penais. Resultado: a seleção brasileira levou o caneco, e Tévez saiu de campo aos prantos. Com a faixa de campeão no peito, Parreira disparou: "Ninguém brinca com o futebol pentacampeão".
4. MUITO PRAZER, TÉVEZ
Mas Carlitos Tévez já esteve do lado vitorioso de uma zoação. Então presidente do Flamengo, Marcio Braga provocou o argentino antes do clássico contra o Corinthians, em 2005: "Dizem que é um grande jogador. Vamos ver o que ele mostra aqui hoje..."
E Tévez desequilibrou a partida: marcou dois gols na vitória do Timão fora de casa por 3 a 1. Na saída do campo, o atacante respondeu a Marcio Braga: "Agora ele me conhece."
5. EMBAIXADINHAS MUDAM DE LADO
Em 2000, Pedrinho fez embaixadinhas durante a goleada sobre o Flamengo por 5 a 1, que deu ao Vasco o título da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. O lance revoltou os rubro-negros, e houve revide: na decisão do estadual, o Fla levou a melhor, e as embaixadinhas reapareceram, mas do lado contrário, com Beto.
6. BEIJO E LONA
Durante a tradicional encarada que precede as lutas, o americano Heath Herring recebeu uma "bitoca" na boca do rival, o japonês Yoshihiro Nakao. A reação de Herring foi fulminante: um direto no queixo do adversário, que foi à lona antes mesmo de a luta começar. Herring foi desclassificado da luta no K1, mas Nakao não teve o que comemorar.
7. ESTRELA DA MORTE
Após 90 minutos de bola rolando e igualdade no placar, Stony Brook e Hartford se encaminham para decidir quem iria à final do America East Soccer (torneio de futebol no Estados Unidos). Batedores se alternam nas cobranças até que o goleiro do Hartford resolveu inovar debaixo das traves. A fim de desestabilizar o batedor, o arqueiro iniciou uma série de movimentos inéditos: "estrelas" sobre a linha do gol. O cobrador não se abalou, fez o gol e comemorou fazendo o quê? Estrelas!
8. AQUI SE ZOA, AQUI SE PAGA
Sem vencer uma partida há oito rodadas, no Brasileirão de 1998, o Flamengo lotou o Maracanã para enfrentar a Portuguesa. Antes de a bola rolar, o mandatário rubro-negro à época, Kleber Leite, prometeu devolver a renda do jogo em caso de derrota.
Diante de 52 mil torcedores, recorde de público naquela altura do campeonato, o time carioca perdeu para a Lusa por 3 a 2. Promessa é dívida, e um constrangido presidente confirmou a devolução do dinheiro aos torcedores.
9. ESQUADRILHA BRASILEIRA
O dia 24 de Abril de 1996 tinha tudo para ser uma data qualquer no calendário futebolístico. Naquela data, Brasil e África do Sul se enfrentavam num amistoso diante de 75 mil pessoas.
Empurrado por sua apaixonada torcida, o time africano encurrala o Brasil e abre o placar aos 26 minutos do primeiro tempo. A zebra africana começa a levantar vôo em campo e fora dele, quando seu técnico, o escocês Clive Barker, invade o gramado em festa simulando um 'aviãozinho'. Minutos depois, Doctor Khumalo amplia para os Bafana Bafana: 2 a 0. Êxtase nas arquibancadas e delírio campal: Clive Barker repete a coreografia provocadora do primeiro gol.
Zagallo, técnico canarinho na época, mexe no time que logo reage. Em 10 minutos a seleção empata a partida e a quatro minutos do fim, Bebeto, em lindo voleio, vira para o Brasil: 3 a 2. A incredulidade dá lugar a euforia e o Velho Lobo, seguido por sua comissão técnica, invade o gramado em um vôo histórico.
Um comentário:
O engana madeira saiu pela culatra na politica. Sentou no colo do Sarney! tem que rezar. Chupa essa engana madeira.
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