sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Bomba desarmada


A carreira de Felipe nunca foi um céu de brigadeiro. Com um medo confesso de avião, o goleiro aprendeu a lidar ainda na base com as turbulências aéreas e não demorou muito para perceber que teria que ter o mesmo controle em solo. Desde o inicio, no Vitória, passando por Corinthians e Portugal, ele viu o destaque em campo ser colocado em xeque pela personalidade fora dele. O histórico o fez chegar ao Flamengo sob a suspeita de ser uma bomba-relógio. Que até está desarmada, mas acostumou-se a viver em um entra e sai de nuvens carregadas por criticas.

Contratado em 2011 para uma posição em que os rubro-negros vinham de uma década de ídolos, com Julio César e Bruno, Felipe deu a resposta imediata ao contrato de risco imposto por Patricia Amorim. Com defesas importantes em pênaltis, foi decisivo na conquista do Carioca invicto, e em dezembro assinou novo vínculo por quatro temporadas. Desde então, o goleiro alternou voos tranquilos e céu fechado, com direito a tempestades, como a barração por Joel Santana e questionamentos sobre sua colaboração para o bem estar do grupo.

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