sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Polícia pede maior prazo para esclarecer morte de professor

Foto: João Rodrigues// Imirante Imperatriz
Delegado Assis Ramos fala sobre investigações do crime do professor Iron
IMPERATRIZ - O delegado regional de Segurança, Francisco de Assis Ramos, informou nesta sexta-feira(2), que vai pedir a Justiça, prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito policial instaurado para apurar o assassinato do professor Ironilson Vasconcelos. O educador foi morto a tiros na porta de casa na madrugada do último dia 10 de julho pelo homem que estava na garupa de uma motocicleta.
Segundo o delegado, as investigações sobre o crime não estão paradas. Ele disse que, desde o crime, várias pessoas já foram ouvidas no inquérito e vários exames periciais foram realizados, mas ainda não foi possível elucidar o assassinato, razão pela qual ele enviará o inquérito à Justiça por volta do dia 10, com o pedido de devolução e prorrogação de prazo.
“A investigação começou num curso bem avançado, onde a gente logo soube a motivação, mas a autoria está um pouco obscura ainda, tendo em vista que o professor, ao contrário do que se colocava aqui- não quero aqui desfazer a boa imagem que ele tinha-, mas ele tinha uma conduta que era pouco recomendável, na realidade recomendável de forma nenhuma e, isso criou em torno dele uma série de pessoas que não gostavam dele” disse o delegado.
Com o andamento das investigações o número de suspeitos subiu de um para cinco, mas os nomes não foram revelados para não atrapalhar o trabalho policial.
O regional disse, ainda, que foram realizadas algumas perícias pelo Instituto de Criminalística (Icrim), em Imperatriz, outras foram enviadas ao Icrim em São Luís e o secretário de segurança pediu o apoio da Polícia Federal nesse sentido visando agilizar as investigações.
“Vamos revelar o autor somente no momento em que pudermos indiciá-lo. O que a população deve saber é que estamos imbuídos no sentido de esclarecer esse crime no mais rápido possível, o que está difícil, porque no primeiro momento tínhamos um suspeito, agora aumentou o número de suspeitos”, encerrou o delegado Assis Ramos, que preside o inquérito sobre o crime com apoio do delegado Carlos Brasil. O único ponto que o delegado reafirmou foi que o assassinato do professor foi um "crime de encomenda".

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