Assaltantes invadiram uma casa lotérica, por volta das 11h (12h horário de Brasília) desta quinta-feira (10) na rua Rui Barbosa, no Centro de Rio Branco e fizeram clientes e funcionários reféns. O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado até o local para negociar com os bandidos. A área foi isolada pela polícia e o trânsito na região ficou congestionado.
Quatorze pessoas que estavam dentro da lotérica já foram liberadas pelos criminosos até as 14h, entre elas havia um policial militar e um policial civil. De acordo com o Tenente Farias da Polícia Militar estima-se que nove pessoas ainda estão sendo mantidas reféns.
Um capitão da PM está à frente das negociações com o bando. De acordo com a polícia, os bandidos quebraram câmeras de segurança da lotérica. Eles exigiram três coletes a prova de balas, a presença de um representante da Secretaria de Direitos Humanos e um táxi com placa de fora de Rio Branco.
Aproximadamente 30 pessoas estavam na agência quando os assaltantes entraram no local. De acordo com uma das reféns liberadas, que não quis se identificar, os assaltantes são muitos violentos e o clima dentro da agência está muito tenso.
Testemunhas relatam que cinco tiros foram ouvidos. Segundo a polícia, houve quatro disparos dentro da agência. Todo o efetivo da capital está no local. A mãe e a namorada de um dos assaltantes foram até a lotérica para tentar auxiliar nas negociações, porém, não obtiveram sucesso.
Glauce Dimas, 32, é mãe da jovem de 17 anos Sheuli Dimas, uma das reféns liberadas pelos bandidos. Nervosa, ela relata os momentos de tensão descritos pela filha. "Ela contou que eles ameaçavam matar mesmo. E ficavam repetindo o tempo todo que não tinham nada a perder", conta.
A prefeitura de Rio Branco informou em nota que os ônibus não estão conseguindo chegar ao Terminal Urbano, pois a área central está inviabilizada em decorrência do assalto. O desembarque de passageiros está sendo realizado na Avenida Ceará, próximo ao Colégio Aplicação.
Por volta de 14h20 os assaltantes exigiram o afastamento dos profissionais da imprensa do local.
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