segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Luxemburgo grande ídolo no Flamengo em 2015

Rio - Ao fim da partida que livrou o Flamengo de vez do risco de rebaixamento, a torcida rubro-negra gritou o nome de Vanderlei Luxemburgo. O reconhecimento pelo objetivo alcançado não subiu à cabeça do treinador, que achou a atitude um reflexo da falta de um jogador com peso de ídolo e quer mudar essa história.
Luxemburgo não quer saber de sofrimento em 2015
Foto:  Bruno de Lima
“Acho legal a torcida gritar meu nome, fico satisfeito, mas gostaria que o Flamengo tivesse um grande ídolo. Não pode ser eu, até porque meu nome pode virar Luxemburro, é só mudar uma letra. Queria que construísse um ídolo para o torcedor idolatrar, é a nossa busca”, afirmou o técnico.

Com um orçamento para o futebol maior que o de 2014, a diretoria trabalha para ter esse nome de peso, mas não pretende fazer loucuras ou mudar sua filosofia.

“Todo mundo quer um ídolo, nós também e estamos trabalhando para isso. O time de hoje é competitivo, mas queremos que seja mais. Não seremos irresponsáveis, isso é inegociável”, avisou o presidente Bandeira de Mello.
Ainda assim, Vanderlei voltou a reforçar o pedido por um time mais competitivo em 2015 para brigar por títulos. A cobrança existe, assim como o fato de querer a confirmação da diretoria de que ficará no cargo.
“Claro que vamos assinar contrato, disse que não seria problema e não está sendo”, garantiu.
De qualquer maneira, o planejamento para 2015 continua, mesmo sem a confirmação oficial de Vanderlei e do diretor de futebol Felipe Ximenes. Para Bandeira de Mello, os dois têm o trabalho aprovado e ficam, mas o presidente não quis cravar, deixando a definição para o departamento de futebol: “Tudo está sendo avaliado. Minha avaliação é positiva. Com Vanderlei, temos um contrato verbal, de cavalheiros, que é como se estivesse escrito.”
Por enquanto, nada de presidência
Enquanto pressiona para resolver a sua situação de uma vez e também para buscar reforços, Vanderlei Luxemburgo não quer mais confusão com a atual diretoria e descartou concorrer à presidência do Flamengo em 2015, um sonho antigo.
“Não tenho pretensão política no momento. Não tem motivo para eu me posicionar politicamente contra um presidente em quem não votei e me deu uma oportunidade. Até eu terminar minha passagem com essa diretoria não vou ter nenhuma participação política”, avisou.

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