sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O assassinato do cinegrafista Carvalho poderá ser o divisor de águas entre Polícia Militar e sociedade civil





Repercute e muito a morte do cinegrafista Carvalho em Imperatriz e em todo o Estado do Maranhão. Amanhã, fará uma semana de uma das mortes mais terríveis da história recente de Imperatriz, e vejam que nossa cidade é composta por trágicas mortes  em seu vasto curriculum de assassinatos emblemáticos.

Imperatriz, já tem a fama de fazer jorrar o sangue de seus filhos, porém a morte do cinegrafista Carvalho é marcante e cruel, pois ele era um dos atores principais de contar a história deste derramamento de sangue de nossos cidadãos. Todos os dias, com a sua câmera, com os seus olhos tecnológico, narrava para a população imperatrizense, como era cruel a vida de cidadãos, policiais e até bandidos.

O que é mais chocante no assassinato do Carvalho é que: o acusado de ter matado o mesmo, é Policial Militar. Senhores, a polícia só pode atirar para matar em dois casos específicos: para se proteger, ou proteger outra pessoa. A polícia não pode sair matando, nem bandido, pois estes tem os seus direitos resguardados por lei, mesmo estando a margem da lei, imagem atirar para matar um cidadão.

A polícia não pode atirar para proteger patrimônio, pois patrimônio se repõe, a vida não. Quando alguém resiste a voz de prisão, a polícia não pode atirar, neste caso a polícia deve usar a força e não atirar, pois a vida é acima de tudo. No caso do assassinato do Carvalho, o policial acusado não precisava atirar, pois ele não representava perigo para a polícia e nem para o policial que atirou no mesmo e tirou-lhe a vida, o bem mais precioso do ser humano. 



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