Mandados foram deferidos pelo desembargador Raimundo Melo, do TJ
Ainda não foram presos todos os investigados por participação em esquema de agiotagem que operava nas prefeituras de Zé Doca e Marajá do Sena.
Na manhã de hoje (5) a Polícia Civil tentará cumprir mais dois mandados de prisão, expedidos pelo desembargador Raimundo Melo (foto ao lado), do Tribunal de Justiça (TJ) do Maranhão.
Além disso, o magistrado autorizou 14 mandados de condução coercitiva – quando os investigados são levado à presença de um delegado apenas para depor – e outros 50 de busca, apreensão e sequestro, nas residências e empresas de suspeitos de participar do esquema.
Há empresas e investigados que atuaram nos dois municípios, por isso aparecem nas duas fases da operação.
Para Melo, os representados integram “grande organização criminosa”.
“Conforme se depreende do bojo da documentação trazida ao pedido cautelar em liça, mostram-se fortes indícios de que os representados integravam grande organização criminosa destinada a desviar recursos”, relatou o desembargador ao citar os casos de Marajá do Sena e Zé Doca.
A operação policial desta semana foi desencadeada com dois nome: “Morta-Viva”, em alusão à criação de empresas em nome de pessoas falecidas; e Maharaja, traduzido do sânscrito, em alusão ao município investigado.
Por Gilberto Léda
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