Sem receber salários há três meses, vigilantes contratados pela empresa Maranhense Segurança e Vigilância (MASV) que trabalham em escolas da rede estadual na cidade de Codó se reuniram na noite da última terça-feira (27), em uma das salas da escola Mata Roma e firmaram o início da greve a partir desta quinta-feira (29).
A categoria esperou por um posicionamento da Secretaria de Estado da Educação até a noite de ontem, porém o dinheiro não foi creditado na conta dos contratados.
A calamidade que ocorre nas empresas de segurança contratadas pelo governo do Estado não atinge somente a cidade de Codó, mas também Timbiras, Alto Alegre, Coroatá, São Mateus e Peritoró, todas já estão sem vigilantes nas escolas.
O secretário-geral dos vigilantes do Maranhão, Silvio Carvalho informou que o caos está incontrolável e que várias outras regionais estão sem vigilantes há meses, como por exemplo, Viana, Bacabal, Zé Doca e principalmente São Luís. O reflexo da paralisação e do desrespeito aos funcionários só atinge a educação e a segurança dos nossos alunos e professores , que acabam sendo ameaçados dentro do próprio local de estudo.
Os vigilantes não sabem a que recorrer e buscam saber se o erro está na SEDUC ou nas empresas de vigilância. Fato é, que os trabalhadores já entraram com ações na justiça para receberem o que lhe são de direito como salários e direitos trabalhistas.
Luís Cardoso
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