quinta-feira, 14 de abril de 2016

A memória das abelhas



Para uma abelha, flores silvestres muitas vezes estão distantes uma das outras. Para ir de uma flor a outra sem seguir uma ordem, o gasto energético pode ser tão grande que não pode ser compensado com a energia obtida a partir do néctar coletado. Entretanto, segundo um estudo publicado na revista PLoS Biology e divulgado pelo site espanhol Muy Interesante, as abelhas são capazes de encontrar a rota mais eficiente.
Pesquisadores da faculdade Queen Mary, que faz parte da Universidade de Londres, criaram cinco flores artificiais equipadas com sensores de movimento e gotas de sacarose, sendo colocadas em um campo de um quilômetro de diâmetro.  Inicialmente, as rotas eram longas e complexas, e os insetos acabaram voltando várias vezes para plantas que já estavam vazias, sem mais gotas de sacarose. A conclusão dos pesquisadores é que, assim como nós ganhamos experiência, as abelhas foram refinando suas rotas através de tentativa e erro.
O estudo também testou a capacidade de memória desses animais, já que eles acabaram voltando muitas vezes nas mesmas flores. Isso indica que as abelhas não esquecem facilmente uma flor frutífera. Além disso, as gravações dos insetos mostram que cada um tinha um destino e uma rota de preferência.
Crédito: Agência RBS

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