Conforme as investigações, Ricardo queria participar de licitações do município de formas escusas, com o que não concordava o prefeito Diego. Esse teria sido o motivo pelo qual Ricardo encomendou a morte. O intuito, conforme os responsáveis pelo caso, era abrir caminho na prefeitura para que fossem realizadas as fraudes.
Segundo a polícia o autor foi preso na fazenda de um amigo dele. Ele tinha uma relação com o autor do crime, que havia trabalhado como tratorista para ele”, revelou o delegado-geral de Polícia Civil, Rilmar Firnimo, que comandou pessoalmente a operação, a qual durou 73 dias, ao lado de uma equipe de 40 outros policiais.
Além do executor e do mandante, foram presas mais três pessoas acusadas de terem ajudado na logística do crime e das quais ainda não foram divulgadas as identificações. A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Pará garantem ter robustas provas técnicas e testemunhais que não deixam dúvidas acerca da autoria e da execução do crime.
Um revólver calibre 38 foi apreendido junto de Antônio Genival e será encaminhada para perícia, a fim de determinar se foi à arma utilizada no crime. A Polícia Civil agora irá confeccionar o relatório formal e a promotoria fará a denúncia ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para ser iniciado o processo criminal.
O deputado federal delegado Éder Mauro, do mesmo partido da vítima e do mandante do crime, o PSD, emitiu nota esclarecendo que não procede a informação divulgada anteriormente de que o acusado Ricardo Chegado tenha coordenado a campanha dele para deputado nas Eleições de 2014.
O deputado ressaltou que não chegou a fazer campanha em Breu Branco “porque não tinha recursos para sequer chegar ao local, onde obteve pouco mais de 100 votos” e diz que o acusado trabalhou para outro deputado federal, de quem não informou o nome.
Éder Mauro diz ter conhecido Ricardo Pessanha nas Eleições de 2016. Conforme a nota, o deputado foi procurado pelo próprio Diego Kolling, que apresentou Ricardo como presidente do PSD de Breu Branco e, posteriormente, coordenador da campanha que elegeu Kolling no pleito daquele ano. Por fim, o deputado lamenta o ocorrido e enfatiza que continuará acompanhando as investigações.
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