quinta-feira, 5 de junho de 2025

“Pra frente é que se anda!”, diz Jerry ao exaltar legado de Dino em artigo

 

Por Márcio Jerry

O exame da última década na política maranhense sem dúvida alguma coloca em destaque o papel desempenhado pelo ministro do STF, Flávio Dino, como líder de um movimento forte de renovação e mudanças. Por qualquer janela que se examine se chegará a essa conclusão solidamente confirmada nos fatos concretos.

Ao se candidatar em cenário de improvável vitória em 2010, Flávio Dino percorreu o Maranhão com uma mensagem que tocou os corações e mentes do nosso povo, encorajou, espantou a acomodação, acendeu esperanças e deixou plantadas sementes que em 2014 germinaram com uma histórica vitória em primeiro turno com mais de 62% dos votos.

No centro da elaboração programática de compromissos com o Maranhão, uma questão política sempre emergiu como decisiva que era derrotar uma estrutura de poder assentada por décadas na conformação familiar e patrimonialista, a partir do que o grupo dominante liderava a chamada classe política e dava as cartas no Maranhão.

Flávio Dino se lançou contra essa estrutura e contra a classe politica tradicional. Com fortes atributos pessoais, força biográfica, vindo de exuberante atuação como deputado federal, Flávio Dino despertou o povo e liderou uma mobilização que se estabeleceu com força em 2010 para vencer em 2014.

No governo, em 7 anos e 3 meses, implantou bases estruturantes para no curso do tempo necessário mudar os indicadores sociais do Maranhão. Ergueu uma potente rede educacional em tempo integral, construiu e fez funcionar bem uma rede de hospitais macro-regionais, implantou policlínicas, ampliou exponencialmente a saúde bucal, instituiu uma vigorosa política de segurança alimentar com os restaurantes populares, enfim, fez a máquina pública se mover na direção de atender as necessidades dos maranhenses.

E isso tudo num ambiente político instável, tenso e muito hostil a partir do golpe que em 2016 apeou a então presidenta Dilma Roussef do comando da República. E com uma carga pesadíssima de pagamentos semestrais de 50 milhões de dólares referentes a débitos herdados do governo anterior com o Bank Of América, pra ficar num exemplo.

Essa lembrança vem a propósito de debates, balanços e construção de rumos políticos e administrativos no Maranhão. Recuperar fatos recentes, e há tantos, recomenda refletir seriamente sobre a necessidade de reconstruir caminhos que reconectem o agora com o que se propôs e especialmente se fez nesse período mencionado.

Pra frente é que se anda ou pra frente é que se deve andar. O passado derrotado pelo povo não pode ressuscitar, sob pena de se jogar fora todo o acúmulo e esforço de muitos líderes e da imensa maioria do nosso povo naquelas jornadas memoráveis.

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