A assessoria da influenciadora digital Tainá Sousa divulgou nota neste sábado (2) para rebater informações divulgadas após a prisão da investigada, acusada de supostamente planejar um atentado contra autoridades públicas. Segundo o comunicado, a prisão foi decretada com base na interpretação de uma conversa entre Tainá e um “pai”, que a polícia entendeu como um possível plano criminoso.
De acordo com a nota, a conversa se deu com um pai de santo — e não com o pai biológico da influenciadora —, no contexto de práticas religiosas de matriz africana. A assessoria afirma que a autoridade policial responsável pela investigação não requisitou medidas contra o pai de santo e que as mensagens tratavam de proteção espiritual, e não de ameaças.
“Ao associar o diálogo a uma suposta trama criminosa, incorre-se em erro e em grave desrespeito à liberdade religiosa e ao Estado laico”, diz o texto, destacando que a prática de mencionar “trabalhos” espirituais não pode ser interpretada como conduta criminosa.
A defesa também ressalta que o pai de santo citado não é investigado e que nenhuma medida judicial foi adotada contra ele, pois não há elementos que indiquem crime. Tainá, segundo a nota, nega com veemência qualquer intenção de atentar contra a vida de autoridades.
Por fim, a influenciadora afirma confiar no Poder Judiciário e espera que os fatos sejam esclarecidos, levando à revogação da prisão e ao reconhecimento da improcedência das acusações.
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