sábado, 2 de julho de 2011

Conca supervalorizado.



Conca já aceitou a proposta do clube chinês Guangzhou Evergrande, e agora Celso Barros, presidente da patricinadora do Fluminense, pressiona a diretoria tricolor a fechar a negociação. Não é por menos. Se confirmada, a transação renderá um lucro de 166% a Unimed em apenas seis meses. Literalmente, um negócio da China.

Vice de futebol do Fluminense  Alcides Antunes, e Celso Barros, presidente da Unimed-Rio e Conca (Foto: Divulgação)O então vice de futebol do Fluminense Alcides Antunes, Conca e Celso Barros, presidente da Unimed-Rio, no dia da renovação do contrato, em dezembro de 2010: seis meses depois, o novo compromisso mostrou-se bom para a patrocinadora e ruim para o clube (Foto: Divulgação)
 
 
Quando o contrato de Conca com o Fluminense foi renovado no fim do ano passado, ainda na gestão Roberto Horcades, a patrocinadora do Tricolor passou a ser dona de 40% dos direitos econômicos do camisa 11, que pertenciam ao clube carioca inicialmente, compondo assim a atual divisão: 40% da Unimed, 40% do clube das Laranjeiras e os 20% restantes da Traffic.


 Durante os seis meses que separam o início do novo compromisso com a iminente venda do argentino para o futebol chinês, a empresa pagou mensalmente R$ 500 mil de salários (os outros R$ 200 mil são de responsabilidade do Flu).
Se a venda for confirmada, a Unimed terá direito a aproximadamente R$ 8 milhões da proposta total de quase R$ 20 milhões feita pelo Guangzhou Evergrande, da China.


Um lucro de 166% em cima dos R$ 3 milhões investidos em salários (R$ 500 mil x 6) no período. Para efeitos comparativos, a bolsa de valores nacional caiu aproximadamente 10% no mesmo período. A taxa básica de juros do Brasil (valor que o país paga para os investidores que compram seus títulos), um investimento quase sem riscos, subiu 5,5%. Já a poupança rendeu apenas 3,6%.

Nenhum comentário:

http://omaiordomundobr.blogspot.com.br/2017/03/governo-do-maranhao-bolsa-escola.html