Tecnologia para provocar chuva artificialmente, desenvolvida por um grupo de brasileiros, pode ser a solução para aliviar os períodos de forte seca no semiárido brasileiro e contribuir no combate à desertificação.
A produção de chuvas artificiais se dá com o lançamento de gotas de água em nuvens que concentram alta umidade a partir de um avião bimotor equipado com um tanque de 300 litros e um mecanismo que controla o tamanho das gotículas dispersadas.
O processo foi desenvolvido para ajudar a sanar problemas em sistemas de abastecimento de água em áreas urbanizadas, alimentar nascentes de rios em regiões de forte seca e para prevenir incêndios florestais em reservas e parques nacionais.
Aplicação
Em 1998, quando o projeto começou a sair do papel, a técnica foi implementada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que contratou a empresa dos Imai para provocar chuvas artificiais na cabeceira dos sistemas Cantareira e Alto Tietê, responsáveis pelo abastecimento de 18 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Foram mais de 500 voos, com ocorrências positivas de chuva em 50% deles.
ONU
A técnica foi apresentada em 2010 na Convenção de Combate à Desertificação das Nações Unidas (UNCCD), realizada na Alemanha. Segundo Heitor Matallo, coordenador regional para a América Latina e Caribe da entidade, o método brasileiro de realizar de chuvas artificiais foi considerado não poluente em ações contra a desertificação em determinados países.
“É possível que a ONU utilize esta tecnologia, mas precisamos testá-la em diversos ambientes para comprovar sua eficácia. O governo brasileiro precisaria apresentar esta prática para que a Organização das Nações Unidas faça a recomendação desta técnica”, informou Matallo, de seu escritório no México, ao Globo Natureza.
A produção de chuvas artificiais se dá com o lançamento de gotas de água em nuvens que concentram alta umidade a partir de um avião bimotor equipado com um tanque de 300 litros e um mecanismo que controla o tamanho das gotículas dispersadas.
O processo foi desenvolvido para ajudar a sanar problemas em sistemas de abastecimento de água em áreas urbanizadas, alimentar nascentes de rios em regiões de forte seca e para prevenir incêndios florestais em reservas e parques nacionais.
Aplicação
Em 1998, quando o projeto começou a sair do papel, a técnica foi implementada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que contratou a empresa dos Imai para provocar chuvas artificiais na cabeceira dos sistemas Cantareira e Alto Tietê, responsáveis pelo abastecimento de 18 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Foram mais de 500 voos, com ocorrências positivas de chuva em 50% deles.
Exemplos de nuvens cumulus fotografadas
durante um voo. (Foto: Modclima/Divulgação)
durante um voo. (Foto: Modclima/Divulgação)
ONU
A técnica foi apresentada em 2010 na Convenção de Combate à Desertificação das Nações Unidas (UNCCD), realizada na Alemanha. Segundo Heitor Matallo, coordenador regional para a América Latina e Caribe da entidade, o método brasileiro de realizar de chuvas artificiais foi considerado não poluente em ações contra a desertificação em determinados países.
“É possível que a ONU utilize esta tecnologia, mas precisamos testá-la em diversos ambientes para comprovar sua eficácia. O governo brasileiro precisaria apresentar esta prática para que a Organização das Nações Unidas faça a recomendação desta técnica”, informou Matallo, de seu escritório no México, ao Globo Natureza.
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