Lateral diz que está maravilhado com o clube, prevê bons momentos e garante que a fome pelo futebol não passa: ‘Vou jogar até os 39 anos’
A vontade que Junior Cesar tem de jogar futebol é a mesma do tempo em que vivia em Magé, na Região Metropolitana do Rio. Época em que passava horas e horas num campinho na frente da casa da vó Noêmia e matava a fome com bola.
- Minha mãe brigava comigo porque eu não voltava para casa para almoçar, era bola todo dia, morava com a minha avó (já falecida), flamenguista doente.
Tinha um campinho na frente da casa dela e ficávamos na pelada o tempo todo. Às vezes, dava três, quatro horas, e a gente não tinha almoçado ainda. No Brasil é assim. Em qualquer lugar que você passa tem uma peladinha rolando. A bola cativa, me cativou e cativa até hoje.
Foi Dona Noêmia quem escolheu o nome do neto, numa homenagem ao ídolo Junior. Apesar de ser cria de uma família de rubro-negros, Junior Cesar saiu daquele campinho e foi parar em Xerém, na base do Fluminense. Antes, fizera alguns treinos no Vasco, mas por um curto período.
- Fiquei treinando cerca de dois meses no Vasco em 98, vi que as coisas não estavam andando e fui fazer o teste no Fluminense. Não pensei em fazer teste no Flamengo. Era distante. Morava em Magé, Xerém ficava a 30, 40 minutos, era mais fácil. Não tinha condições de vir para o Rio, optei por lá, meus parentes me levavam, foi uma opção mais tranquila.
- Minha mãe brigava comigo porque eu não voltava para casa para almoçar, era bola todo dia, morava com a minha avó (já falecida), flamenguista doente.
Tinha um campinho na frente da casa dela e ficávamos na pelada o tempo todo. Às vezes, dava três, quatro horas, e a gente não tinha almoçado ainda. No Brasil é assim. Em qualquer lugar que você passa tem uma peladinha rolando. A bola cativa, me cativou e cativa até hoje.
Junior Cesar assumiu a lateral esquerda do Fla sem vacilar (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
- Fiquei treinando cerca de dois meses no Vasco em 98, vi que as coisas não estavam andando e fui fazer o teste no Fluminense. Não pensei em fazer teste no Flamengo. Era distante. Morava em Magé, Xerém ficava a 30, 40 minutos, era mais fácil. Não tinha condições de vir para o Rio, optei por lá, meus parentes me levavam, foi uma opção mais tranquila.
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