A CIÊNCIA NÃO AFIRMA QUE O SANTO SUDÁRIO É FALSO
O Sudário de Turim ou Santo Sudário é um tecido de linho onde está a imagem de um homem que teria sofrido vários traumas físicos consistente com aqueles de outras pessoas que tiveram morte semelhante, no caso crucificação.
Para os milhões de cristãos espalhados pelo mundo, o tecido é uma relíquia, já que teria sido usado para cobrir o corpo de Jesus Cristo após o seu calvário. A peça está guardada na Catedral de Turim desde o século XIV.
HISTÓRIA DO SUDÁRIO
Os primeiros registros sobre um tecido usado para cobrir o corpo de Cristo são encontrados na Bíblia, em Mateus (27:59) e Pedro (18:38-40).
No ano de 544 surgem boatos sobre um tecido quadrado encontrado sobre uma ponte em Endessa, na Turquia, no qual estava a imagem da face de um homem que se acreditou ser a de Jesus. Porém São João Damasceno, em sua obra "Sobre as Relíquias Sagradas" menciona um tecido comprido onde estava a imagem.
Em 944 a relíquia teria sido levada para Constantinopla, e foi dada como perdida até ser encontrada no ano de 1004. Já em 1192 foi inserido uma gravura da relíquia no "Manuscrito Húngaro das Preces". Após alguns anos, em 1203, o combatente das Cruzadas Roberto de Clari afirmou ter visto o Sudário em Constantinopla, até que em 1205 é relatado o roubo de várias relíquias da cidade, inclusive o Santo Sudário.
Em 1349 a relíquia aparece na França, e após ser transferidas para várias cidades e em posse de várias pessoas, o Sudário então é levado para a Catedral de Turim em 1578, local em que está até hoje.
CARACTERÍSTICAS DA RELÍQUIA
O Sudário de Turim é uma peça de tecido de linho de 4,5 metros de comprimento e 1,1 metros de largura, onde está a imagem de um homem de 1,83 metros de altura, com traumas físicos consistentes com ferimentos de pessoas crucificadas e dos ferimentos que Jesus sofreu antes da crucificação.
Secondo Pia, um fotógrafo italiano, tirou a primeira fotografia do Sudário em 28 de maio de 1898. Ele ficou surpreso ao constatar que o negativo da fotografia assemelhava-se a uma imagem positiva do homem, o que significa que a imagem do Sudário é em si um negativo.
A POLÊMICA SOBRE A AUTENTICIDADE
Para os cristãos não há dúvida, a relíquia é verdadeira, porém nos dias atuais existe uma grande corrente de pessoas contrárias a ideia da autenticidade do Santo Sudário, e isso tem um motivo, as análises científicas realizadas no ano de 1988.
Nesse ano o Vaticano autorizou a realização da datação do tecido por radiocarbono por 3 laboratórios diferentes em Zurich, Oxford e Universidade do Arizona, e se chegou a conclusão de que o tecido teria sido fabricado entre os anos de 1260 e 1390. Isso bastou para que aquelas pessoas que não acreditam na autenticidade da relíquia afirmasse que tudo não passava de uma grande fraude. Algumas dessas pessoas dizem que a pintura teria sido criada por Leonardo Da Vinci, porém o grande gênio viveu entre os anos de 1452 e 1519, portanto anos depois da época indicada pelo Carbono-14.
Hoje em dia a grande maioria da comunidade científica internacional não afirma que o Santo Sudário é falso, isso porque quando se realiza algum estudo científico, muitas vezes não é apenas o resultado final que é levado em conta, é preciso considerar e avaliar várias variáveis para que o estudo seja confiável, e nesse caso específico pode ter havido falhas no procedimento.
Para quem não conhece o carbono-14 vou explicar rapidamente. O procedimento tem um alto grau de precisão, com uma margem de erro de apenas 0,4% para materiais de até 10.000 anos de idade. Porém, para que o resultado seja confiável, o material analisado tem que estar totalmente livre de contaminação, do contrário pode se gerar um erro de milhares de anos.
Em 1532 houve um grande incêndio na capela onde o Sudário estava guardado. Ele estava depositado em uma urna de prata que derreteu parcialmente com o calor das chamas. Os pingos de prata derretida perfuraram o tecido, que foi contaminado ainda pela fumaça que ficou impregnada nas fibras do tecido, sem contar a água utilizada para apagar o fogo.
1ª Situação: o Sudário passou por inúmeras restaurações ao londo de pouco mais de 2.000 anos, principalmente depois do incêndio. Há a suspeita de que os laboratórios tenham feito a datação por carbono-14 em partes de tecido usadas nas restaurações, haja vista que o Vaticano não autorizou a retirada das amostras na área onde está a imagem. Para essa teoria os crentes da autenticidade da relíquia se apoiam em estudos realizados por pesquisadores das universidades de Milão e da Califórnia. Eles analisaram quimicamente o tecido, e constataram que o tecido das áreas retiradas para a datação do carbono-14 são diferentes do restante da peça, indicando assim que em 1988 foram utilizados realmente tecidos oriundos de restauração.
2ª situação: devido ao incêndio, o tecido teria sido contaminado por carbono reativo, e isso bastaria para que o procedimento com o carbono-14 se tornasse inválido.
RESULTADOS INTERESSANTES DE OUTRAS PESQUISAS
Após inúmeras análises no tecido ficou provado que ele é mesmo idêntico aos que eram fabricados na época de Cristo, portanto, para que alguém realizasse a fraude na idade média era preciso ter acesso a um tecido de 1300 anos aproximadamente, o que pode perecer improvável.
As análises da imagem são espantosas. A imagem é inteiramente superficial, ela não penetra nas fibras como em uma pintura tradicional. A imagem é formada por fibras descoloridas dispostas lado a lado com fibras não descoloridas formando estrias.
Em duas dimensões, o Sudário apresenta uma imagem tridimensional projetada sobre uma superfície plana (bidimensional), como uma fotografia numa projeção ortogonal.
Para ficar fácil entender, a imagem parece ter sido criada utilizando mais ou menos o mesmo método usado hoje para estampar camisetas. Com isso alguns cientistas afirmar que seria impossível a imagem ter sido criada na idade média. Não há traços de pinceladas na imagem. Nem mesmo Leonardo Da Vinci com toda sua genialidade possuia tecnologia suficiente para pintar na escala de nanômetros como sugere a imagem no Sudário.
Depois de 1.400 horas de estudos, nenhum cientista se arrisca a afirmar como a imagem foi criada, eles refutam a ideia de ser uma pintura, ou da imagem ter sido criada apenas pelo contato com o corpo retratado no tecido.
Para muitos estudiosos, a imagem foi produzida em uma fração de segundos, semelhante ao clarão de uma explosão nuclear como a ocorrida no clarão da bomba de Hiroshima que imprimiu a imagem de uma válvula na parede de um tanque de gás.
Outro estudo realizado pelo botânico suíço Max Frei identificou células de pólen de exatos 49 exemplares de plantas diferentes, todas originárias da Palestina, Turquia e Europa, exatamente os lugares por onde a relíquia passou.
Imagino eu que, a menos que o Vaticano autorize a datação por carbono-14 na área onde esta a imagem, a polêmica ainda irá continuar. Até esse dia chegar, o que vale é o julgamento das pessoas que acreditam ou não, seja baseado em fé ou descrença.
Nesse ano o Vaticano autorizou a realização da datação do tecido por radiocarbono por 3 laboratórios diferentes em Zurich, Oxford e Universidade do Arizona, e se chegou a conclusão de que o tecido teria sido fabricado entre os anos de 1260 e 1390. Isso bastou para que aquelas pessoas que não acreditam na autenticidade da relíquia afirmasse que tudo não passava de uma grande fraude. Algumas dessas pessoas dizem que a pintura teria sido criada por Leonardo Da Vinci, porém o grande gênio viveu entre os anos de 1452 e 1519, portanto anos depois da época indicada pelo Carbono-14.
Hoje em dia a grande maioria da comunidade científica internacional não afirma que o Santo Sudário é falso, isso porque quando se realiza algum estudo científico, muitas vezes não é apenas o resultado final que é levado em conta, é preciso considerar e avaliar várias variáveis para que o estudo seja confiável, e nesse caso específico pode ter havido falhas no procedimento.
Para quem não conhece o carbono-14 vou explicar rapidamente. O procedimento tem um alto grau de precisão, com uma margem de erro de apenas 0,4% para materiais de até 10.000 anos de idade. Porém, para que o resultado seja confiável, o material analisado tem que estar totalmente livre de contaminação, do contrário pode se gerar um erro de milhares de anos.
Em 1532 houve um grande incêndio na capela onde o Sudário estava guardado. Ele estava depositado em uma urna de prata que derreteu parcialmente com o calor das chamas. Os pingos de prata derretida perfuraram o tecido, que foi contaminado ainda pela fumaça que ficou impregnada nas fibras do tecido, sem contar a água utilizada para apagar o fogo.
1ª Situação: o Sudário passou por inúmeras restaurações ao londo de pouco mais de 2.000 anos, principalmente depois do incêndio. Há a suspeita de que os laboratórios tenham feito a datação por carbono-14 em partes de tecido usadas nas restaurações, haja vista que o Vaticano não autorizou a retirada das amostras na área onde está a imagem. Para essa teoria os crentes da autenticidade da relíquia se apoiam em estudos realizados por pesquisadores das universidades de Milão e da Califórnia. Eles analisaram quimicamente o tecido, e constataram que o tecido das áreas retiradas para a datação do carbono-14 são diferentes do restante da peça, indicando assim que em 1988 foram utilizados realmente tecidos oriundos de restauração.
2ª situação: devido ao incêndio, o tecido teria sido contaminado por carbono reativo, e isso bastaria para que o procedimento com o carbono-14 se tornasse inválido.
RESULTADOS INTERESSANTES DE OUTRAS PESQUISAS
Após inúmeras análises no tecido ficou provado que ele é mesmo idêntico aos que eram fabricados na época de Cristo, portanto, para que alguém realizasse a fraude na idade média era preciso ter acesso a um tecido de 1300 anos aproximadamente, o que pode perecer improvável.
As análises da imagem são espantosas. A imagem é inteiramente superficial, ela não penetra nas fibras como em uma pintura tradicional. A imagem é formada por fibras descoloridas dispostas lado a lado com fibras não descoloridas formando estrias.
Em duas dimensões, o Sudário apresenta uma imagem tridimensional projetada sobre uma superfície plana (bidimensional), como uma fotografia numa projeção ortogonal.
Para ficar fácil entender, a imagem parece ter sido criada utilizando mais ou menos o mesmo método usado hoje para estampar camisetas. Com isso alguns cientistas afirmar que seria impossível a imagem ter sido criada na idade média. Não há traços de pinceladas na imagem. Nem mesmo Leonardo Da Vinci com toda sua genialidade possuia tecnologia suficiente para pintar na escala de nanômetros como sugere a imagem no Sudário.
Depois de 1.400 horas de estudos, nenhum cientista se arrisca a afirmar como a imagem foi criada, eles refutam a ideia de ser uma pintura, ou da imagem ter sido criada apenas pelo contato com o corpo retratado no tecido.
Para muitos estudiosos, a imagem foi produzida em uma fração de segundos, semelhante ao clarão de uma explosão nuclear como a ocorrida no clarão da bomba de Hiroshima que imprimiu a imagem de uma válvula na parede de um tanque de gás.
Outro estudo realizado pelo botânico suíço Max Frei identificou células de pólen de exatos 49 exemplares de plantas diferentes, todas originárias da Palestina, Turquia e Europa, exatamente os lugares por onde a relíquia passou.
Imagino eu que, a menos que o Vaticano autorize a datação por carbono-14 na área onde esta a imagem, a polêmica ainda irá continuar. Até esse dia chegar, o que vale é o julgamento das pessoas que acreditam ou não, seja baseado em fé ou descrença.
Por Biologia na medida certa
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