segunda-feira, 18 de março de 2013

Enxaqueca - Os fatores mais frequentes que podem iniciar uma crise


enxaqueca botox
A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de cabeça). A localização da dor normalmente é de um lado da cabeça, às vezes, dos dois.

1. Alimentos e bebidas

    Queijos amarelos envelhecidos
    Frutas cítricas (principalmente laranja, limão, abacaxi e pêssego)
    Banana (principalmente d'água)
    Linguiças
    Salsichas e alimentos de coloração avermelhada, em conserva
    Frituras e gorduras
    Chocolates
    Café, chá e refrigerantes à base de cola
    Aspartame (adoçante artificial)
    Glutamato monossódico (tipo de sal usado como intensificador de sabor, principalmente em comida chinesa)
    Vinhos (principalmente o tinto)
    Cervejas e chope.

2. Hábitos alimentares e sono

    Ficar mais de cinco horas seguidas sem se alimentar
    Dormir mais ou menos do que o de costume.

3. Variações bruscas de temperatura e umidade do ar

    Entrada em ambientes frios, estando antes em ambiente quente e viceversa
    Ingestão de líquidos gelados com o organismo aquecido ou suando muito.

4. Fatores hormonais, emocionais e estresse

    É muito comum mulheres portadoras de enxaqueca apresentarem dor nas fases pré, durante ou após a menstruação
    Muitas mulheres têm as crises pioradas a partir do momento que iniciam o uso de anticoncepcionais orais
    Na menopausa, muitas mulheres melhoram espontaneamente e voltam a piorar quando iniciam a reposição hormonal.

Enxaqueca no Brasil



Descobertos novos genes que predispõem a enxaqueca. Pesquisadores identificaram variações genéticas comuns entre pessoas que apresentam dores de cabeça 'sem aura', o tipo mais comum do problema.
Enxaqueca: pesquisa confirma predisposição genética ao problema
Cientistas europeus e australianos descobriram novos genes associados à forma mais comum da enxaqueca, indicando que a doença pode ser provocada por uma predisposição genética.
Os dados, publicados neste domingo na revista médica Nature Genetics, fazem parte dos estudos feitos pelo International Headache Genetics Consortium, um consórcio internacional dedicado à pesquisa sobre a genética da enxaqueca.
As variações genéticas foram detectadas no genoma de 4.800 pacientes de enxaqueca "sem aura" — sem sinais neurológicos precursores, como transtornos visuais, por exemplo —, a forma assumida por três em cada quatro casos de enxaqueca.
Estas variações não foram encontradas, no entanto, no grupo de 7.000 pessoas livres da doença, segundo os pesquisadores.
O estudo também confirmou a existência de outros dois genes de predisposição, em um trio de genes já identificados em um trabalho anterior. Os novos genes identificados na pesquisa reforçam o argumento segundo o qual a disfunção das moléculas responsáveis pela transmissão de sinais entre as células nervosas, no cérebro, contribui para o aparecimento da enxaqueca.
Além disso, dois destes genes reforçam a hipótese de um possível papel das veias, e, portanto, das alterações do fluxo sanguíneo.
A enxaqueca afeta aproximadamente uma em cada seis mulheres e um em cada oito homens e é causa importante de faltas no trabalho.
Revista VEJA online. (Stockbyte/Thinkstock).

Tratamento e prevenção da Enxaqueca




O principal tratamento é a prevenção, com a adoção de medidas para evitar a manifestação das crises. Ele pode ser feito com medicamentos ou métodos não medicamentosos. As crises também podem ser combatidas com analgésicos de efeito rápido, reduzindo a dor.

Nos Estados Unidos já está sendo feito o tratamento com injeções de toxina botulínica, proporcionando o relaxamento dos músculos da cabeça e reduzindo a frequência dos episódios de enxaqueca.

Também é fundamental a adoção de hábitos saudáveis, como relaxamento, atividades físicas regulares, alimentação equilibrada e sono regular.


Fonte: Dr. Mario Peres, neurologista do Einstein
Fonte: Google/Veja

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