Tristemente me brotou da alma o branco nome da Amada e eu murmurei - Ariana!
E sem pensar caminhei trôpego como a visão do Tempo e murmurava - Ariana!
E tudo em mim buscava Ariana e não havia Ariana em nenhuma parte
Mas se Ariana era a floresta, por que não havia de ser Ariana a terra?
Se Ariana era a morte, por que não havia de ser Ariana a vida?
Por que - se tudo era Ariana e só Ariana havia e nada fora de Ariana?
Trecho do poema Ariana de Vinícius de Moraes
Nenhum comentário:
Postar um comentário