quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Júnior do Nenzim nega assassinato do pai: ‘suspeito por exclusão’

“Quem matou o meu Pai?? Quem mandou matar o meu Pai??”, questiona acusado em carta pública a barracordenses
Em carta pública emitida nesta quinta-feira (17), Manoel Mariano de Souza Júnior, o Júnior do Nenzim (PV), negou que tenha assassinado – o mandado assassinar o próprio pai, o ex-prefeito Manoel Mariano de Souza, o Nenzim.
Júnior passou pouco mais de um ano e meio preso, como principal suspeito do crime, e foi posto em liberdade após decisão das Câmaras Criminais Isoladas do Tribunal de Justiça do Maranhão.
No documento, ele se diz “suspeito por pura exclusão” e questiona quem matou e que mandou matar o líder político da cidade.
“Não foi possível descobrir quem são os verdadeiros responsáveis pelo assassinato do meu Pai. Mas o representante do Ministério Público, o Promotor de Justiça, se manifestou pelo minha pronúncia, para eu ser julgado pelo Júri Popular, uma vez que no Inquérito da Polícia havia outro suspeito,que seria o vaqueiro da fazenda, de nome LUIZÃO, relatando ser este o executor do disparo que culminou com a morte do meu Pai, fato totalmente FANTASIOSO”, escreveu.
Leia abaixo a íntegra.
1. Primeiramente quero agradecer a minha esposa e meus filhos e aos Amigos Barracordense, não citarei nomes porque, com certeza, iria esquecer alguns, principalmente aqueles que sempre acreditaram na minha inocência. Agradecimento ao empenho dos Advogados da minha Defesa, os Doutores Adriano Wagner Cunha, Jeasy Nogueira, Costa Sobrinho e Carlos Moraes, Gustavo Andrade.
2. Amigos, o que eu mais gostaria nesta vida, neste momento de profundo sofrimento, seria a elucidação do assassinato do meu saudoso Pai, pois, até o momento, continuo como o principal suspeito por pura EXCLUSÃO, uma vez que a investigação policial não conseguiu elucidar o assassinato do meu pai e a pergunta que fica, até o momento: quem matou o meu Pai?? Quem mandou matar o meu Pai?? Assim como no decorrer da Instrução Criminal, perante o Juiz, Promotor e os Advogados da Defesa, não foi possível descobrir quem são os verdadeiros responsáveis pelo assassinato do meu Pai. Mas o representante do Ministério Público, o Promotor de Justiça, se manifestou pelo minha pronúncia, para eu ser julgado pelo Júri Popular, uma vez que no Inquérito da Polícia havia outro suspeito,que seria o vaqueiro da fazenda, de nome LUIZÃO, relatando ser este o executor do disparo que culminou com a morte do meu Pai, fato totalmente FANTASIOSO.
3. Quero informar a todos os amigos e familiares que o Promotor de Justiça se manifestou pelo meu pronunciamento, para ser julgado pelo Júri Popular, assim como pelo pronunciamento do Vaqueiro Luizão, mas o Magistrado IMPRONUNCIOU o Vaqueiro, uma vez que no decorrer da Instrução Criminal não houve qualquer indício de ter aquele vaqueiro qualquer vínculo com o assassinato do meu Pai, contudo, o mesmo Magistrado achou que havia indício de que eu tivesse envolvimento com o assassinato do meu Pai, assim me pronunciando para ser julgado pelo Júri Popular. Mas AFIRMO A TODOS QUE NÃO TENHO QUALQUER ENVOLVIMENTO NO ASSASSINATO DO MEU PAI. Durante esses mais de 630 dias preso, somente tive uma conclusão, que me tiraram os meus dois maiores bens: o primeiro para a eternidade, o meu PAI e o segundo por um prazo de 630 dias, a minha LIBERDADE.
4. A mídia vem sempre me colocando como principal suspeito pelo assassinato do meu Pai, ainda, informando que sempre me mantive calado. Tenho a dizer que nunca me mantive calado, pois fui interrogado pela Autoridade Policial, o Delegado de Polícia, aqui na Barra do Corda e em São Luís, relatei que eu não tenho qualquer envolvimento com o assassinato do meu Pai, assim com, fui interrogado pela Autoridade Judiciária, o Juiz da 2ª Vara do Fórum desta cidade, quando, também, relatei que eu não tenho qualquer envolvimento com o assassinato do meu Pai. Então jamais me calei e jamais dei versões diferentes da primeira versão. Sempre dei o mesmo relato. Repito que o meu maior desejo é ver o crime que culminou com a morte do meu Pai ELUCIDADO, ESCLARECIDO E OS VERDADEIROS CULPADOS JULGADOS, CONDENADOS E PRESOS.
5. Se há uma pessoa que tem interesse no desfecho do assassinato do meu Pai, SOU EU, não para vingança com as próprias mãos, mas para ver a justiça sendo feita e uma vez provada a minha INOCÊNCIA. Mas se DEUS quiser os verdadeiros autores e mandantes do assassinato do meu pai irão aparecer
6. Para finalizar quero agradecer a todos e solicitar que façam uma oração em memória do meu pai rogando para que os principais culpados pelo seu assassinato apareçam e que inocentes não sejam culpados por aquilo não cometeram.
Barra do Corda, em 17 de outubro de 2019
Manoel Mariano de Sousa Filho (JÚNIOR DO NENZIN)
Do blog Gilberto Léda

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