segunda-feira, 28 de outubro de 2019

No Vaticano, Dino critica demora de Bolsonaro em tratar crise ambiental

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), usou seu discurso no encontro de governadores da Amazônia no Vaticano, nesta segunda-feira (28), para centrar críticas à política ambiental do governo Jair Bolsonaro (PSL).
Além do comunista, participam do encontro outros quatro governadores da Amazônia Legal: Wilson Lima (PSC-AM) Helder Barbalho (MDB-PA), Waldez Góes (PDT-AP) e Gladson Cameli (PP-AC). O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), também está em Roma para o evento, que discute com religiosos e cientistas formas de preservar a floresta.
Na sua fala, Dino não se limitou a tratar da Amazônia, mas também condenou o que chamou de “padrão negacionista de abordagem do problema” ao se referir ao desastre de derramamento de óleo em praias do Nordeste.
“Há sim [um crise ambiental, na humanidade] e, lamentavelmente, o Brasil nesse ano ofereceu duas provas quanto à pujança, a força, dessa crise ambiental, uma vez que, no primeiro momento tivemos o enfrentamento da temática das queimadas na Amazônia, que, de fato, desbordaram dos padrões, por outro lado, agora estamos atravessando a crise do derramamento de óleo nas praias do Nordeste brasileiro”, destacou.
Segundo ele, essa negação, e a demora para a tomada de atitudes, amplificou o problema.
“Em ambos os casos verificamos um padrão negacionista de abordagem do problema, trazendo um encargo, qual seja: a lentidão no enfrentamento das consequências, em razão de uma excessiva ideologização dessa temática”, completou.
Gilberto Léda

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