Desde o fim do mês de agosto, manchas de óleo começaram a ser identificadas nas praias do litoral nordestino e já atingiram mais de 200 localidades em todos os estados da região. No Maranhão, segundo relatório do Ibama, pelo menos cinco áreas foram atingidas. Conforme determina o Plano Nacional de Contingência (PNC), o combate ao desastre é de responsabilidade da União, que tem atuado no caso por meio do Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil, o Ibama e a Agência Nacional do Petróleo (ANP).
1 – O Maranhão foi atingido pelo óleo?
O Maranhão foi um dos Estados nordestinos menos atingidos. No entanto, toda a orla tem sido monitorada.
2 – O que aconteceu com o óleo que chegou ao Maranhão?
A maior parte já foi retirada, com a ajuda dos bombeiros, do Ibama, das secretarias de Meio Ambiente, de técnicos e de moradores. Caso haja novas incidências, o óleo continuará sendo removido.
3 – Houve interdição de praias ou lagoas?
Nenhuma praia ou lagoa foi interditada no Maranhão.
4 – As lagoas dos Lençóis Maranhenses foram atingidas?
Nenhuma lagoa foi atingida. Vestígios encontrados nas dunas já foram limpos e seguem monitorados.
5 – Mas há imagens mostrando óleo nas lagoas dos Lençóis Maranhenses?
Não. O que aparece são restos de vegetação, comuns nesta época do ano, em que as lagoas estão mais secas. Vistas do alto, podem dar a impressão de serem manchas de óleo, mas não são.
6 – De onde vêm esses dados?
Do site oficial do Ibama. O mapa mostra que 268 locais do Nordeste foram atingidos. Destes, três no Maranhão (dois em Santo Amaro e um em Cururupu) estão com o que se chama de vestígios esparsos, ou seja, com baixo impacto.
7 – Há alimentos contaminados?
Não há nenhum caso reportado de contaminação e várias análises laboratoriais têm sido feitas.
8 – A situação está sendo acompanhada?
O monitoramento continua até que o problema esteja totalmente solucionado.
9 – Quem é responsável por acompanhar e monitorar a situação?
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil, o Ibama e a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas as secretarias Estaduais e Municipais, além dos bombeiros, também monitoram e disponibilizam apoio às ações.
10 – De onde veio o óleo?
Testes feitos pela Petrobras e pela Marinham indicam que o material não é brasileiro, mas análises conclusivas ainda não foram divulgadas
Silvia Tereza
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