quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Dino volta a defender diálogo com Huck: ‘nada de pecaminoso”

Empenhado em construir uma frente ampla, que reúna a esquerda e partidos de centro, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), diz que, hoje, “ninguém tem força hoje para conter, sozinho, essa avalanche que está aí”. 
Segundo ele, para que a esquerda vença as eleições, é preciso “sentar com quem pensa diferente de você”. “E não tem nada de pecaminoso.” 
Por isso, o governador, que se define como um “militante antibolha”, diz preferir o apresentador Luciano Huck dialogando com ele do que com o presidente Jair Bolsonaro.
“O Brasil vive uma conjuntura de trevas. Nós temos uma ameaça objetiva à vida democrática, à dissolução da nação. O nazismo está entronizado como política de Estado daqui e de acolá. O vídeo desse secretário [Roberto Alvim] não é algo isolado. É preciso ter responsabilidade”, afirmou ao programa de entrevistas da Folha e do UOL, em estúdio compartilhado em Brasília.
Dino se refere ao vídeo com referências ao nazismo protagonizado pelo então secretário e que levou à sua demissão.
“Eu tenho responsabilidade com o Brasil e, por isso mesmo, não fico olhando preconceitos e rótulos, porque eu sei o tamanho dessa ameaça. O que estou procurando fazer é não deixar essa tal dessa bolha se cristalizar. Isso seria ruim para o Brasil.”

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