O objetivo é tratar dos pedidos específicos de importação, incluindo o do Maranhão. Membros da direção da Anvisa estiveram reunidos no fim da tarde de ontem, 5, para alinhar a posição do órgão antes da reunião com os governadores.
O órgão quer debater questões técnicas, como percentual de confiabilidade e formas de uso da vacina que, de acordo com informações do governo maranhense, apresenta grau de eficácia superior a 90%.
Sobre os pedidos feitos de importação maranhense e de outros estados (como Bahia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Acre, Piauí, Ceará, Pernambuco e Sergipe), a Anvisa informou em nota a O Estado que “os processos estão sendo analisados desde a semana passada, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada nº 476, de 2021”.
Segundo o documento, que estabelece os procedimentos para uso do imunizante, é necessário obedecer às condições específicas para autorização “excepcional e temporária” para importação e distribuição de vacinas contra a Covid-19. De acordo com o órgão regulamentador nacional, a norma é específica para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional decorrente do surto do “novo coronavírus”.
Relembre – No dia 17 do mês passado, foi celebrado o acordo entre o Consórcio Nordeste, o MS e o Fundo Soberano Russo, responsável pela distribuição das doses da Sputnik. O objetivo é, no processo de compra após possível autorização da Anvisa, oferecer as vacinas para o MS que, por sua vez, incluiria as doses no Plano Nacional de Imunização (PNI).
Além da compra das doses, o governo maranhense aposta tanto na liberação do imunizante que celebrou contrato – via Consórcio – para assegurar o transporte e o armazenamento da vacina, que depende de condições específicas de envio aos estados. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o pagamento das doses somente será feito com o recebimento dos primeiros lotes.
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