Mesmo com o aumento da pena de feminicídio no Brasil, a onda de assassinatos de mulheres a cada dia aumenta e estarrece a nossa sociedade - por tudo isto, não será somente o aumento das penas, que irá parar com as mortes das mulheres no Brasil, pois sabemos da falha daqueles que punem em nosso país, sabemos, que as nossas leis são falhas e jamais punem quem mata mulheres, simplesmente por acharem que elas são propriedades deles e terão que pertencer a eles até quando eles quiserem.
Medida protetiva ajuda um pouco, mas não resolve, pois quando homens sanguinários querem matar, não será medida protetiva e nem tornozeleiras eletrônicas que evitará esta tragédia.
A única saída, seria mudar as nossas leis caquéticas e ultrapassadas, que ainda não perceberam, que a grande maioria dos homens, ainda vivem na idade da pedra lascada, ou seja, eles, ou a grande maioria deles, acreditam, que eles podem se separar a hora que quiserem de suas companheiras, porém, as suas mulheres, ainda dependem da aceitação deles, do ok e do sim deles, para elas seguirem viajem e conhecer uma outra pessoa, que possa desfrutar do seu amor.
Acredito, que a única saída para a carnificina de mulheres no Brasil, em nome, segundo os cruéis sanguinários de mulheres, seria a prisão perpétua, ou até mesmo a pena de morte (A pena capital é proibida pela lei brasileira em casos de crimes civis, mas a nossa Constituição permite que ela seja aplicada em casos de crimes cometidos em tempos de guerra), mas isto será muito difícil, em um país, que ama passar a mão na cabeça de bandidos de toda a espécie. Em 2022, o Brasil bateu recorde de feminicídios.
Segundo o Monitor da Violência, foram 1,4 mil assassinatos. A cada seis horas, uma mulher foi morta pelo companheiro ou ex-companheiro. Em todas as regiões do país, mulheres são vítimas de feminicídio e, com certeza, estes números deverão aumentar em 2023.
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