O deputado estadual Yglésio Moyses e o jornalista Domingos Costa revelaram, em entrevista exclusiva ao programa Expediente Final, da Rádio Difusora News FM, que seus nomes estavam em uma lista de pessoas marcadas para morrer. A lista foi encontrada no celular da influenciadora digital Tainá Sousa, presa na última sexta-feira (1º), durante a Operação Dinheiro Sujo, que investiga crimes envolvendo divulgação de jogos de azar nas redes sociais.
Yglésio afirmou que não se surpreendeu com a ameaça. “Quando a gente entra no combate ao crime organizado, tem que estar preparado. Eu ando armado, tenho porte, uso colete e treino defesa pessoal. Quem vier tentar me matar, vai ter resposta”, declarou. O deputado criticou o impacto emocional que o caso gera em sua família e cobrou ações de segurança pública. Segundo ele, a Assembleia Legislativa já foi informada e deve reforçar a escolta.
Já o jornalista Domingos Costa relatou ter sido surpreendido com a descoberta. “Eu estava apurando a informação, e acabei descobrindo que meu nome estava na lista. O delegado-geral confirmou, mas sem dar muitos detalhes sobre quem era o alvo da ameaça ou se o plano estava em execução”, disse. Domingos lembrou que já havia denunciado a atuação da influenciadora em matérias publicadas em março deste ano, o que pode ter motivado o ódio da acusada.
A Polícia Civil do Maranhão segue investigando o caso. Tainá Sousa foi presa por crimes relacionados a jogos ilegais, mas a lista encontrada com nomes de possíveis alvos pode agravar sua situação. A influenciadora é apontada como uma das principais divulgadoras do jogo do “Tigrinho” no estado.
A prisão de Tainá Sousa ocorreu após a análise de mensagens encontradas em um dos celulares apreendidos durante a “Operação Dinheiro Sujo”, deflagrada na última quarta-feira. As investigações revelaram que a influenciadora elaborou uma lista contendo nomes de autoridades públicas e profissionais da imprensa que estariam marcados para morrer. Todos os citados têm atuação destacada no combate aos jogos ilegais, especialmente ao popular “Jogo do Tigrinho”.
O jornalista Domingos Costa, assim como o deputado Yglésio Moyses e o delegado Pedro Adão, tinham atuação ativa contra os jogos de azar, fator que teria motivado os planos de execução, segundo as investigações. A intenção da líder criminosa era assegurar sua impunidade e manter os ganhos milionários decorrentes da atividade ilegal. (Com o Difusora News)
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