sexta-feira, 28 de junho de 2013

Gata do final de semana

Tristemente me brotou da alma o branco nome da Amada e eu murmurei - Ariana! 
E sem pensar caminhei trôpego como a visão do Tempo e murmurava - Ariana! 
E tudo em mim buscava Ariana e não havia Ariana em nenhuma parte 
Mas se Ariana era a floresta, por que não havia de ser Ariana a terra? 
Se Ariana era a morte, por que não havia de ser Ariana a vida? 
Por que - se tudo era Ariana e só Ariana havia e nada fora de Ariana? 

Trecho do poema Ariana de Vinícius de Moraes



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