domingo, 30 de novembro de 2014

PARA UM CARA CHAMADO CARVALHO



PARA UM CARA CHAMADO CARVALHO

O que dizer de um amigo, um ser humano, homem simples, com um desejo imenso de viver, de ser feliz, de contribuir para que o mundo fosse pelo menos um pouquinho melhor; e, justo ele, cambaleia baleado, ferido de morte pelo insensato, pelo maléfico, pelo maldito ladrão da vida, que lhe tomou de assalto sua existência? O que dizer de um profissional da comunicação que falava com os olhos, que transmitia o que via, que tinha uma enxergância com rigor, com seu ver quase inocente, por achar que fazia sempre o retrato de um tempo que não era o seu? Que através das lentes, de um zoom, de uma objetiva era capaz de chamar para si o objetivo de esclarecer os telespectadores das acontecências? O que dizer de um cidadão que carregava em seu nome, na sua identidade nome de árvore nobre, da natureza em seu estado puro, da preservação das coisas boas da vida como um regato cristalino que corre para lugares abundantes? Porra, Carvalho, velho amigo! A vida era bem mais bacana com você nela. Quem vai entender tudo isso? Aqui do coração da floresta, olho a vida hoje com olhos embaçados. Sua perda causa uma dor estranha. Talvez por causa da forma como interromperam seu fôlego de vida; talvez por saber que, como sempre, daqui a pouco você será só uma imagem indelével esmaecente no seio da sociedade, ainda que perene em nossos corações amigos. Doloroso tudo isso, irmão. Nós, profissionais do jornalismo, não nascemos para ser notícia. A gente deveria desaparecer aos poucos, levados pelo tempo, pela idade, pelo uso e abuso da vida. Não assim, dessa forma. Que Deus te receba no Céu dos Cinegrafistas, e que você se encante com as imagens jamais registradas por câmara alguma. Essas imagens que a eternidade deve ter. Boa viagem, amigo. Até um dia... 

seu brother, Demerval Moreno.
Demerval Moreno
O que dizer de um amigo, um ser humano, homem simples, com um desejo imenso de viver, de ser feliz, de contribuir para que o mundo fosse pelo menos um pouquinho melhor; e, justo ele, cambaleia baleado, ferido de morte pelo insensato, pelo maléfico, pelo maldito ladrão da vida, que lhe tomou de assalto sua existência? O que dizer de um profissional da comunicação que falava com os olhos, que transmitia o que via, que tinha uma enxergância com rigor, com seu ver quase inocente, por achar que fazia sempre o retrato de um tempo que não era o seu? Que através das lentes, de um zoom, de uma objetiva era capaz de chamar para si o objetivo de esclarecer os telespectadores das acontecências?
O que dizer de um cidadão que carregava em seu nome, na sua identidade nome de árvore nobre, da natureza em seu estado puro, da preservação das coisas boas da vida como um regato cristalino que corre para lugares abundantes? Porra, Carvalho, velho amigo! A vida era bem mais bacana com você nela. Quem vai entender tudo isso? Aqui do coração da floresta, olho a vida hoje com olhos embaçados. Sua perda causa uma dor estranha. 
Talvez por causa da forma como interromperam seu fôlego de vida; talvez por saber que, como sempre, daqui a pouco você será só uma imagem indelével esmaecente no seio da sociedade, ainda que perene em nossos corações amigos. Doloroso tudo isso, irmão. Nós, profissionais do jornalismo, não nascemos para ser notícia. A gente deveria desaparecer aos poucos, levados pelo tempo, pela idade, pelo uso e abuso da vida. Não assim, dessa forma. Que Deus te receba no Céu dos Cinegrafistas, e que você se encante com as imagens jamais registradas por câmara alguma. Essas imagens que a eternidade deve ter. Boa viagem, amigo. Até um dia...
seu brother, Demerval Moreno.

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