Sérgio Guanabara, com o pai e Flávio Dino, na Embratur, em 2013
O vice-prefeito de Coelho Neto, Sérgio Ricardo Viana Bastos – mais conhecido como Sérgio Guanabara – é mais um dos auxiliares do governador Flávio Dino (PCdoB) com contas a acertar com a Justiça.
Ele foi nomeado no início do mês como superintendente da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar, comandada por Adelmo Soares – ex-secretário de Esportes de Caxias, cidade que Guanabara deve conhecer bem.
Foi lá que ele esteve preso, em 2009, na carceragem da Polícia Federal, depois de ser apontado como um dos suspeitos de participação em uma quadrilha especializada no desvio de verbas públicas na cidade de Montes Altos.
Já em Montes Altos, Guanabara é cobrado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC) por uma dívida até hoje nunca paga. A busca no site do Tribunal de Justiça não deixa clara qual a origem do débito.
Além disso, o vice-prefeito de Coelho Neto e agora assessor do Governo do Estado foi citado na operação Monte Carlo, da Polícia Federal, como sócio de uma empresa de comunicação que opera ilegalmente.
Um dos diretores de uma rádio do grupo Cachoeira foi flagrado nos grampos da operação relatando ao contraventor reunião que teve com o deputado federal Sandes Júnior (PP-GO).
Na conversa, os dois mencionavam suposto pedido do ex-senador Demóstenes Torres e acertavam encontro para discutir uma pendência: a sociedade da Rede Brasiltur de Televisão, empresa que operava apesar de não ter conquistado outorga junto à Anatel, e é composta por um cunhado de Cachoeira, um motorista de um ex-diretor da Delta e Sérgio Guanabara.
Por Gilberto Léda
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