Quando João Paulo II sofreu atentado na Praça de São Pedro, estampou na primeira página do jornal: “Diabo solto em Roma. Papa entupido de bala dentro do carango”. O mundo veio abaixo, e o jornal teve que se retratar pelo que a Igreja Católica considerou uma ofensa e um sacrilégio.

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Debochado, e também vaidoso, depois de descobrir laços de parentescos entre nós, sempre que saímos juntos ele se apressava em me apresentar aos seus amigos: “É jornalista dos bons, é meu primo”.

Sem Eloy Cutrim, o jornalismo do Maranhão perde uma de suas melhores características: a ousadia.