
A paralisação dos trabalhadores do transporte rodoviário de São Luís é um claro reflexo do descumprimento, por parte da Prefeitura de São Luís, de acordo firmado com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o sindicato dos empresários (SET) e com o sindicato dos rodoviários, e do descaso com a população.
Durante a reunião, inclusive lavrada em ata pelo TRT-MA, o Município comprometeu-se a pagar os subsídios e exigiu que todos os repasses feitos às empresas de transporte público fossem, exclusivamente, utilizados no cumprimento dos reajustes salariais e tickets alimentação dos rodoviários.
De cara, portanto, já fica claro que, se o Município atrasa o pagamento dos subsídios às empresas, seja por qualquer motivo, o impacto direto e imediato é para os trabalhadores, que ficarão sem receber seus salários e ticket alimentação. Sem subsídio, não tem salário, nem ticket.
É simples assim. Mas o prefeito Eduardo Braide às vezes parece querer complicar.
É necessário entender, ainda, que, ao não cumprir o acordado, a gestão municipal está, deliberadamente, paralisando o sistema de transportes, e, por consequência, implantandi o caos na cidade.
E o mais grave: toda essa situação, como temos visto em outras cidades, é uma oportunidade para o crime organizado agir, já que eles não têm problema de c
Só uma empresa em São Paulo, por exemplo, ligada a uma facção, tinha 1.200 ônibus.
Outra curiosidade: onde estão outras empresas? Pelo visto nenhuma quer insegurança jurídica e descumprimento dos contratos.
Então, é hora de a gestão Eduardo Braide acordar para a situação caótica criada por ela própria – já que o prefeito não cumpriu a promessa de cancelar os contratos, provavelmente por ele mesmo não cumpri-los.
Agora, chega para dar “carrinho” na população aos 45 do segundo tempo e estrangular financeiramente as empresas, aparentemente para cavar um pênalti eleitoral.
G Léda
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