A Polícia Federal de Altamira, no sudoeste paraense, vai dar início à investigação que deve apurar a suposta participação de ribeirinhos e não índios na ocupação do sítio Belo Monte, no município de Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (6) pela assessoria de comunicação da Polícia Federal, com sede em Belém, na capital do estado.
Há 5 dias, cerca de 150 manifestantes, entre eles indígenas de 6 etnias das regiões do Xingu e Tapajós, ocupam o escritório central do sítio Belo Monte. Eles chegaram ao local na última quinta-feira (2) em 4 ônibus, armados com flechas bordunas, uma arma indígena semelhante a uma clava. Uma parte dos manifestantes entrou no canteiro de obras enquanto o restante ficou na entrada do local, impedindo a entrada e saída de pessoas.
O processo de investigação da ocupação será iniciado devido a uma decisão da Justiça Federal de Altamira, divulgada na última sexta-feira (3), que estabeleceu que cabe à Polícia Federal apurar a possível participação de não índios na ocupação e dos envolvidos no impedimento da entrada e saída dos trabalhadores no canteiro de obras. A denúncia foi feita pela Norte Energia na liminar que pedia a reintegração de posse do sítio Belo Monte
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