O ex-governador José Reinaldo (PSB), um dos principais entusiastas da pré-candidatura do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), ao Governo do Estado, acusou o golpe.
Depois de ver o pupilo cair seguidamente em pesquisas de intenções de voto no estado - ele já teve 62% das intenções de voto, e, mais recentemente, 54% -, o socialista agora prega que não se deve confiar nas pesquisas realizadas mais de um ano antes das eleições.
"Pesquisas eleitorais podem ser facilmente manipuladas para dar o resultado que o comprador quer. Nem sempre são, mas podem ser. Elas só ficam mais semelhantes à realidade quando feitas em período próximos à eleição, quando precisam ser confrontadas com a realidade da apuração", argumentou, em artigo publicado ontem em seu blog (veja).
Para ele, como o candidato da oposição mostra dificuldades de manter o fôlego eleitoral que tinha até o início deste ano, "o melhor é não dar muita importância a essas pesquisas". "São apenas indicadores do momento que podem mudar muito até a eleição. Trabalhar com inteligência é sem dúvidas mais importante e produtivo", defendeu.
José Reinaldo chama também de "tosca" o que considera manipulação de dados quando não há exigências da Justiça Eleitoral sobre os métodos de apuração e divulgação dos números pesquisados.
"Outra forma mais tosca, que é usada somente fora do período eleitoral, quando não há exigência de registro no tribunal eleitoral, é realizada dando pesos excessivos aos locais em que o comprador da pesquisa é mais forte e também escolhendo municípios favoráveis a dedo. Assim é claro que ele aparecerá bem mais forte do que é", completou.
Mas isso é porque Flávio Dina começa a "desinchar". Se daqui a pouco ele aparece melhor em uma nova pesquisa, aí elas começam a valer de novo, não é, José Reinaldo?
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