domingo, 20 de julho de 2014

15 candidatos a deputado estadual na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, egoísmo ou loucura?


Do blog do SGT Ebenilson

Está correndo nas redes do Whatssap e facebook a lista de 15 candidatos ao cargo de deputado estadual da PM/BM, dizem que pode haver ainda mais. Vejam a lista:

TC Heron(S.Luis)
TC BM Diana(S.Luis)
Cap Jocenildo(S.Luis)
Ten Costa(S.Luis)
Cb Campos(S.Luis)
Sgt Ebnilson(S.Luis/Imperatriz)
Cel. Melo(Imperatriz)
Sgt Adelino(Imperatriz)
Sd Dauvane(Imperatriz)
Sgt Oliveira(Caxias)
Sgt Conrado(Caxias)
Sgt Muniz(S.Mateus)
Sd Candido(Bacabal)
Sd Calvert(Rosário)
Sgt Cesar(Não identificado) 

Com esse número astronômicos de candidatos, a caserna poderá ficar sem nenhum representante, isso mesmo. Talvez alguém pode falar como que você é candidato está sendo tão pessimista. Mesmo sendo candidato, não deixei de ser um critico de nós mesmos. Estou vendo a realidade nua e crua e de certa forma frustrante em todos os sentidos.

Tentamos filtrar o máximo o número de candidatos, articulamos sozinho uma enquete pelo blog no qual venceu o anseio dos militares para um plebiscito, solicitei que as entidades/associações se movimentassem para esse fim, não vimos atitude de nenhuma, pelo contrário houve uma omissão latente de todas as associações com relação a política.

Organizamos uma reunião no dia 06/06, no qual convidamos todas as entidades e pré-candidatos para participarem, contudo apenas 18 foram o número de participantes de 41 convidados.

Na reunião nenhum dos pré-candidatos presentes declinaram ou cogitaram uma coalizão para abdicarem, com exceção do Sargento Ebnilson que dissera que declinaria para um nome que fosse escolhido. 

Defendemos o plebiscito, no entanto fomos voz vencida, muitos dos presentes alegaram que já estavam com suas campanhas nas ruas, demonstrando claramente o seu interesse pessoal, individual e não o coletivo. Quem estiver duvidando do que estamos falando procure qualquer um dos presentes.

Sem acordo, a abdicação ou declinação e com a omissão das associações no processo temos essa triste realidade de termos esse tanto de candidatos que representam uma derrota vertiginosa para comunidade militar.

Aqui entendemos que o processo é democrático e todos tem o direito de se candidatarem, contudo quando se propõe a defender uma classe em primeiro lugar tem o dever de pensarem no coletivo e não nos interesses próprios e individuais.

O que notamos que muitos lançaram seus nomes para tirarem os 3 meses de licença, outros sabem que não chegarão e se candidataram para barganhar algum apoio político ou servir de bucha para candidatos, ou para ganhar uma pontinha de A ou B e sair com o bolso cheio nessas eleições. Tem candidatos militares que saíram apenas para atrapalharem o processo e dividir ainda mais os votos. Alguns enviado pelo governo para não elegermos um militar da base, pois o governo sabe que os verdadeiros lutadores da classe seria uma ameaça para eles no futuro.

A candidatos que nunca sentou sua bunda na luta classista e ainda tem a cara dura e de pau em pedir votos na caserna. Concordo com o slogam “ Polícia vota em Polícia” apenas acrescento que Polícia vota em Polícia que deu sangue pela causa.

Em todo esse bojo e parafernália de candidatos militares tenho plena certeza e convicção que tem os verdadeiros lutadores classistas e que se preocupam realmente com a categoria, esse número é reduzido.

Vamos fazer algumas conjecturas para clarearmos as ideias.

Há um sentimento que temos que eleger um representantes policial ou bombeiro militar para o cargo de deputado estadual, isso é fato. Mais temos 15 candidatos militares. O que fazer? O entendimento é fácil.

Temos elegermos um  militar para Assembléia Legislativa, mais é qualquer militar? Não. O militar que queremos tem que ter alguns pré-requisitos. Quais são?

1º) O militar tem que ter luta classista pelos menos nos três últimos anos, isso que dizer que no mínimo participou das greves da PM/BM. Por que esses deram suas caras a tapa, foram perseguidos pela hierarquia militar; foram presos em detrimentos da causa, tiveram suas vidas internas e externas vilipendiadas em prol da defesa dos policiais e bombeiros militares do Maranhão. Esses tem luta, tem sangue e colocaram seus empregos em risco. Nesses podemos confiar, pois qualquer um deles estaremos bem representados.

2º) Dos 15 podemos notificar 9 militares que tiveram atuação na luta classista nos últimos anos, os demais são aventureiros.

 Ainda o número de candidatos está altíssimo, vamos filtrar ainda mais. Desses 9 militares acredito que todos estão comprometido com a comunidade militar.

Mais vamos usar outro critério: Tendo em vista que desses que são representantes, vamos vê qual o alcance dessa representatividade. Eles tem luta, deram a cara a tapa, foram perseguidos beleza, todavia estamos falando numa candidatura a deputado estadual que requer uma aceitação a nível de Estado.

Bem se pensarmos dessa maneira e com esse raciocínio, chegáremos a um número razoável. Vejamos:

Nesse critério especulativo, poderíamos compreender o valor de abrangência do nome dos candidatos e sua extensão dentro da tropa. Quais seriam esses critérios:

a)    Ter seu nome bastante divulgado e conhecido no meio da tropa a nível de Estado;
b)    O candidato além de conhecido ter uma boa aceitação perante a tropa da PM e BM, com um índice baixíssimo de rejeição;
c)    Volume de estrutura para campanha.

Dessa forma vamos notificar que há apenas 3(três)  candidato militares que preencha o critério da letra “a” e apenas 2(dois) da letra “b”. Sobre o critério da letra “c”, isto deverá ser apresentado pelo candidato, haja vista que não dispomos dessas informações. Pois esse critério é o primordial dentre todos, pois fará com que realmente tenhamos um candidato com potencial de chegar.

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