O prefeito de Vargem Grande, Carlinhos Barros (PCdoB), está numa sinuca de bico.
Sem apoio da base aliada na Câmara Municipal – mesmo com 9 governistas, a Casa tem-se posicionado contra o comunista – ele pode enfrentar em breve um processo de cassação.
É voz corrente nos bastidores do Legislativo local que há um grupo de parlamentares disposto a lançar mão da Lei Orgânica do Município (LOM) e penalizar Barros por ausência do Estado sem prévia autorização.
Diz o dispositivo legal que o gestor precisa de autorização dos vereadores para deixar a cidade em duas ocasiões: quando for ficar em outra cidade do mesmo estado por mais de 15 dias, ou quando foi sair, por qualquer prazo, do estado.
Os parlamentares alegam que Barros já deixou o Maranhão diversas vezes sem o aval da Câmara. Recentemente, por exemplo, ele esteve em Brasília, num evento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Ainda não há decisão formal sobre o caso. Mas o sinal de alerta está ligado para Carlinhos Barros, que perdeu o controle do Legislativo e, atualmente, contra com o apoio de apenas dois membros.
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