As recentes declarações do presidente estadual do PT, Francimar Melo, de que o partido não descarta eventual apoio do presidente Lula (PT) ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), para o Governo do Maranhão, provocaram forte reação dentro da legenda.
O petista Paulo Romão, por exemplo, classificou a postura de Francimar como um “jogo de sabotagem” contra a pré-candidatura própria do PT, representada pelo vice-governador Felipe Camarão (PT).
Romão afirmou que o dirigente estadual “só sai da toca para sabotar Felipe” e que nunca fez um gesto público de incentivo à candidatura própria da legenda. Segundo ele, a fala sobre Braide surge sem qualquer debate interno: “Agora traz Braide para a mesa do PT, sem ter qualquer debate interno sobre essa possibilidade. A Direção Nacional já se manifestou várias vezes sobre a candidatura própria com Felipe Camarão”.
O petista disse ainda não acreditar que Francimar, pela posição que ocupa, desconheça a gravidade de colocar em dúvida o projeto eleitoral já defendido pela executiva nacional. Para Romão, “a base do PT quer candidatura própria, mas os funcionários de Brandão saem da toca o tempo todo para fazer falas que destoam do que está sendo debatido”.
Ele desafiou o presidente do PT-MA a indicar em qual instância partidária existe discussão sobre apoio a Braide. “O PT não está debatendo apoio a Braide. Papo de blog governista que luta para enfraquecer a candidatura o tempo todo. Francimar joga contra neste momento”, declarou.
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