
Deputados da base governista rebateram nesta terça-feira, 9, na Assembleia Legislativa, a narrativa de que o governador Carlos Brandão (sem partido) – ou membros do seu grupo – estariam por trás do pedido de impeachment do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD).
A tese foi levantada por dinistas ainda na semana passada, após a revelação de que uma representação com esse fim havia sido protocolada na Câmara Municipal.
Em pronunciamentos no Legislativo estadual, Yglésio Moyses (PRTB), Catulé Júnior (PP) e Neto Evangelista (União) reforçaram, que as afirmações não passavam de “politicagem” da oposição.
“A grande verdade foi que um aposentado, revoltado com a perda do direito adquirido do seu salário, que pegou uma facada de R$ 10 mil no bolso, por mês, entrou com uma representação na Câmara por descumprimento de uma lei em vigência, portanto, um crime de improbidade manifesto”, esclareceu Dr. Yglésio.
Com argumentos incisivos, o parlamentar do PRTB deixou, inclusive, o deputado Fernando Braide, que é irmão do prefeito, sem reação.
“O senhor acha justo 400 pessoas terem rebaixado os salários em R$ 10 mil? Auditores do município em fim de carreira, em início de aposentadoria, aposentados, médicos que contribuíram por mais de 25 anos? O senhor acha justo que o seu irmão, por um exercício mero de vaidade, possa tirar dessas pessoas o sustento dentro de casa?”, questionou.
Fernando Braide reclamou: “Até me cortou o raciocínio”.
“O governador Brandão é um homem pacato, um homem que sempre fez do diálogo a sua marca, e eu quero acreditar, de forma muito convicta, que ele não tem nada a ver com isso”, assinalou Catulé Júnior.
E fazendo uma análise, ao ver o grupo de oposicionistas expondo sua preferência e saindo em defesa do prefeito, Neto Evangelista também ressaltou que a “bancada” de Eduardo Braide tinha aumentado na Assembleia enquanto a do vice-governador Felipe Camarão se “reduziu a pó’, referindo-se ao número de aliados aos dois possíveis candidatos ao governo do Estado em 2026.
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